terça-feira, 21 de novembro de 2017

O sol forte e calor na...

Da Redação

Uma das cenas que mais marcantes do cinema é da atriz Marilyn Monroe em O pecado Mora ao lado, quando ela se delicia com o vento que sai de um duto do metrô de Manhattan e levanta o vestido branco eternizado.

Trinta anos depois, a atriz Kelly LeBrock, em a Dama de Vermelho, também aproveitou o vento que entrava por baixo do lindo vestido vermelho. Que mulher não deu uma sacudida na saia num dia de forte calor?

O forte calor aumenta a temperatura do órgão genital feminino que é a região mais quente do corpo e provoca suor e odor. Segundo a Dra. Marisa Patriarca ginecologista e professora da pós-graduação da UNIFESP, é também nessa época que a mulher deve ter mais atenção com higiene e cuidados com a saúde íntima. 

As praias e as piscinas ficam mais cheias e que delícia ficar com o biquini molhado. Segundo a Dra Marisa Patriarca, isso é um perigo à saúde genital feminina porque a calcinha molhada é um local propício a proliferação de leveduras, como a candidíase, que podem determinar corrimento e coceiras.

A vagina é um local naturalmente quente e úmido do corpo, assim, quando a temperatura e umidade aumentam são fatores que influenciam no aparecimento de infecções constantes.

O corpo funciona em equilíbrio, e na vagina não é diferente. Aliás, a região vulvovaginal é uma das regiões do corpo mais propensas a desequilíbrios, que causam desconforto e coceira. 

Dicas 

1. Atente-se ao tempo utilizando o mesmo biquíni molhado. Quanto mais exposta à umidade excessiva, mais a vagina está propensa a proliferação dos fungos. O uso de secador nas roupas de banho úmidas é uma ótima opção.

2. Prefira o uso de calcinhas de algodão, elas permitem maior fluxo de transpiração. As calcinhas de lycra dificultam a troca de umidade e devem ser evitadas. Procure dormir sem calcinha para diminuir a proliferação de bactérias que não gostam de oxigênio.

3. Fique atenta quanto ao uso de sabonetes íntimos. Muitas mulheres se dão bem, para outras, o sabonete íntimo não funciona bem e pode agravar o caso. De qualquer forma, seu uso excessivo pode alterar o pH vaginal e a barreira cutânea da genitália externa. Nessas situações, dê preferência aos sabonetes neutros, de glicerina.

4. A depilação da zona genital está liberada, mas preste atenção aos limites do seu corpo. A sensibilidade cutânea é diferente em cada mulher, não há regras, o importante é não se expor à riscos. Fique atenta a higiêne do local onde você realiza depilação com cera e não faça se a cera é reutilizável que pode levar a contaminação.

5. Coceiras, corrimento e odor desagradável, diferente do habitual, podem indicar alteração da flora vaginal e o exame e as orientações do ginecologista nortearão o tratamento ideal para cada mulher.

E, se depois desses cuidados, o calor pertubar, Dra. Marisa aconselha as mulheres “sacuda a saia com vontade e deixe o ventinho arejar”.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Coop promove ações gratuitas de saúde no ABC e interior

Redação Em janeiro, a Coop - Cooperativa de Consumo realizará a primeira edição de 2020 da Blitz da Saúde, programa social voltado aos mo...