terça-feira, 15 de maio de 2018

Maio é o mês de conscientização sobre a asma

Da redação

Três pessoas morrem de asma por dia, segundo dados da ONG Gina no Brasil. são mais de 100 mil internações por ano, a quarta causa mais frequente de hospitalizações no sistema único de saúde (SUS). estima-se que 20 milhões de brasileiros convivam com a doença, metade deles sem saber. Então, para alertar sobre esse problema de saúde pública, na primeira terça-feira de maio foi instituído o Dia Mundial da Asma, data que deu início ao mês para a conscientização sobre a doença.

Embora não exista cura para a asma, existem tratamentos que trazem qualidade de vida aos pacientes | Foto: reprodução
Considerada uma doença crônica, de gravidade variável e alta prevalência, a asma é resultado da inflamação dos brônquios, que são as estruturas que levam o ar para o pulmão. Por causa do processo inflamatório a passagem de ar é obstruída, o que acarreta em quadros de chiado no peito, falta de ar, tosse e sensação de aperto no peito, de acordo com o pneumologista Rafael Stelmach, coordenador da Iniciativa Global Contra a Asma – Gina no Brasil.

 “É muito importante que o paciente conheça sua doença e seus sintomas, e divida esse conhecimento com as pessoas que convivem com ele. Dessa forma, todos ajudam a diminuir o seu sofrimento. O apoio, estímulo e incentivo da família é fundamental para a manutenção do tratamento, evitando riscos desnecessários e perdas na qualidade de vida”, explica Stelmach.

Crises e gatilhos mais comuns 
A asma é uma doença hereditária e, na maioria das vezes, de ordem alérgica, ou seja, é desencadeada por substâncias causadoras de alergia ao paciente. Os mais comuns são ácaros, mofo, pelos de animais, tabaco, pólem e poluição ambiental, mas alimentos, corantes, conservantes, medicamentos e variações bruscas de temperatura também podem desencadear o problema.

Mesmo em tratamento e com controle da doença, o paciente não está livre de ter uma crise. “Crise é a situação onde os sintomas se tornam mais fortes e agudos. Muita falta de ar e chiado, além de fortes apertos no peito caracterizam essa fase. É importante saber a gravidade da crise e entender quando se está em risco. Se os sintomas persistem por longo período e não regridem com uso de medicação, é hora de procurar atendimento médico,” esclarece o pneumologista.

Prevenir é o melhor remédio
Embora não exista cura para a asma, existem tratamentos –  tanto para controle da doença, quanto para resgate de crises – que trazem qualidade de vida e permitem ao paciente manter uma rotina normal, incluindo até mesmo a prática de atividades físicas.



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