segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Estimativa aponta que endometriose afeta 7 milhões de mulheres

Da redação

A endometriose é uma doença que impacta a vida de muitas mulheres, pois causa dores intensas e incapacitantes, que impedem a realização de atividades rotineiras. Segundo a Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva, estima-se que mais de 7 milhões de mulheres sofrem de endometriose no Brasil. De acordo com o ginecologista e especialista na doença, Patrick Bellelis, aproximadamente de 10 a 15% das mulheres em idade reprodutiva são acometidas pela enfermidade. 

Cólicas menstruais fortes podem ser um dos sintomas da doenças | Foto: reprodução
Segundo o médico, os principais sintomas da doença envolvem cólicas menstruais fortes, dores na relação sexual, dor pélvica, infertilidade, alterações urinárias e intestinais, ou seja, dor na evacuação e sangramento nas fezes durante o fluxo menstrual. Vale ressaltar que existem casos que a endometriose é assintomática, ou seja, não apresenta sintomas.

Estudos mostram que demora-se até 7 anos, desde o início dos sintomas para que se faça o diagnóstico da endometriose, quando a doença muitas vezes encontra-se em um estágio mais avançado. Por este motivo, torna-se essencial que a mulher realize exames ginecológicos periódicos e estejam sempre atentas aos sintomas que se diferem dos normais.

Para o ginecologista, um dos melhores tratamentos é o vídeo laparoscópico e o principal exame capaz de indicar um diagnóstico preciso é a ultrassonografia com preparo intestinal e ressonância magnética.

Mesmo com movimentos de conscientização – principalmente online - sobre a endometriose, especialistas acreditam que sua incidência não diminuirá, mas o diagnóstico será cada vez mais precoce. "A tecnologia, sem dúvida, deve ser utilizada a nosso favor, levar informação sobre a doença para o maior número de pessoas possível é o caminho para que o seu diagnóstico seja cada vez mais precoce. É partir desta ferramenta que as mulheres se unem e juntam forças para combater o preconceito ainda existe sobre a doença, que além de dores físicas, também causa dores psicológicas" destaca Bellelis.



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