quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Uso excessivo de salto alto pode prejudicar a saúde

Da Redação

O uso excessivo de calçados com salto alto pode trazer uma série de problemas para a saúde e afetar diversas regiões do corpo como os joelhos, coluna, pés, tornozelos e até quadris. As dores nessas regiões surgem, porque o salto alto altera a maneira de andar, não respeita o formato dos pés e altera a distribuição de carga.  Este cenário pode levar ao desenvolvimento de calosidades plantares e da metatarsalgia, dor que acomete a região abaixo dos dedos, além de estar associado ao aparecimento do joanete.

Sapatos com saltos superiores a três centímetros são considerados prejudiciais | Foto: Shutterstock
Para evitar problemas, os calçados devem acomodar os pés em todas as suas dimensões (altura, largura e comprimento), sem apertá-los. Calçados com saltos muito altos e finos solicitam maior trabalho da musculatura ao redor do tornozelo para estabilizá-lo, o que pode causar dores musculares na perna.

Mas, há mulheres que não dispensam o uso do sapato de salto alto, muitas vezes por alegar elegância ou até necessidade (no caso de algumas profissões), mas segundo o presidente da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé), Marco Túlio Costa, caso a mulher opte por continuar o uso, o ideal é que ela altere o tamanho e formato do salto, optando por calçados “confortáveis” ou mesmo sapatos plataforma, sempre que possível, uma vez que dessa forma, o peso do corpo é melhor distribuído.

“Uma avaliação médica é importante para orientar a conduta em relação a frequência do uso do salto, ou a sua modificação caso haja algum desses sintomas”, conclui o especialista. Vale lembrar que os saltos com menos de três centímetros são os mais recomendados para o dia a dia. Acima disso, qualquer sapato já é considerado prejudicial.

Candidíase: ginecologista alerta para os cuidados no verão

Da Redação 

Praia, piscina, sol e calor... ingredientes ideais para muita diversão e badalação, mas também época de redobrar a atenção quando se trata da saúde íntima da mulher. Nos dias de calor mais intenso aumenta a incidência de candidíase, uma infecção na região vaginal causada por um fungo, a candida albicans, que atinge três em cada quatro mulheres pelo menos uma vez ao longo da vida, alerta a ginecologista Juliana Pierobon, da Altacasa Clínica Médica, na Capital paulista.

Biquíni molhado no corpo, por muito tempo, pode provocar a proliferação de fungos e causar a candidíase | Foto: reprodução 
As mulheres, então, precisam redobrar os cuidados com a higiene, pois o fungo se manifesta quando há variação da acidez vaginal. “A vagina é habitada por vários microorganismos, dentre eles, bactérias e fungos, que compõem a flora vaginal. Se houver algum desequilíbrio, tanto na flora quanto no sistema imune da mulher, pode ocorrer uma proliferação dos fungos causando a candidíase”, esclarece a médica.

Os principais sintomas da doença, segundo a especialista, são ardor e coceira na região vaginal e um corrimento de cor esbranquiçada. Para prevenir a doença, alguns cuidados básicos devem ser tomados.

"As mulheres devem evitar manter o biquíni molhado no corpo por muito tempo, assim como evitar o uso de roupas em tecido sintético, principalmente nos dias mais quentes. O ideal é usar roupas leves, de tecidos naturais, que facilitem a ventilação nesta região. O fungo também pode se proliferar na flora vaginal devido ao uso de antibióticos ou corticóides sistêmicos, que podem desbalancear a flora”, orienta a ginecologista.

Entre as opções para tratar a doença está o uso de antifúngicos à base de clotrimazol ou fluconazol, disponível na forma de creme vaginal, comprimido vaginal de dose única ou comprimido via oral. Os antifúngicos eliminam o fungo causador da candidíase e contribuem para restabelecer o frágil equilíbrio da flora da região íntima feminina. A posologia varia em cada caso, dependendo da paciente e da quantidade de sintomas. Não é necessário fazer qualquer tipo de tratamento dos parceiros, pois não se trata de uma Doença Sexualmente Transmissível (DST).

"Os medicamentos restabelecem o equilíbrio da flora vaginal, diminuindo a quantidade de agressores. Além de utilizá-los, é importante também localizar a causa da candidíase para evitar que ela se manifeste novamente. Quando a doença é recorrente, deve-se investigar a possibilidade de diabetes, que pode tornar o ambiente vaginal mais ácido e, com isto, mais propício à presença da Candida albicans”, ressalta Juliana.

Para prevenir a contaminação, a médica recomenda também o uso de sabonete neutro, além de evitar o uso de amaciantes e sabão em pó para lavar as peças íntimas femininas.

Paranapiacaba tem atrações no Carnaval

Da Redação

A Vila de Paranapiacaba já está preparada para o Carnaval 2019. Nos quatro dias haverá atividades como os blocos Paranafolia (domingo) e das Bruacas (segunda-feira). Para quem prefere as atrações históricas e naturais, os museus e trilhas do Parque Nascentes estarão abertos também de sábado a terça-feira.

Na segunda-feira (4), o Bloco das Bruacas se concentrará no Bar do Campo, a partir das 12h | Foto: Alex Cavanha/PSA
As apresentações musicais serão no Coreto do Clube União Lyra Serrano. O desfile do Bloco Paranafolia será no domingo (3). A concentração será a partir das 14h, no Largo dos Padeiros, em seguida os foliões percorrerão as principais vias da parte Baixa da Vila, até a Praça João Dias, na Parte Alta.

Na segunda-feira (4), será a vez do tradicional Bloco das Bruacas, que se concentrará a partir das 12h no Bar do Campo (Av. Ford, 528). De lá o bloco percorrerá as principais ruas da Parte Baixa. Na terça-feira (5) está programado o Baile à Fantasia com o bloco Paranafolia. A atividade será das 18h às 22h no Galpão das Oficinas, na Rua da Estação, s/nº, na Parte Baixa. Para participar, basta estar fantasiado. As Atividades são gratuitas.

Outras atrações 

A Vila oferece outras atrações aos visitantes como a Casa da Família Ferroviária, que reconstitui uma casa da década de 1930 está localizada na Av. Fox, 438 (ingresso R$ 3, com visita guiada). A Rota da Madeira, com 34 quilômetros, com partida e chegada no Locobreque, pode ser percorrida a pé ou de bicicleta. Já as trilhas no Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba podem ser feitas com acompanhamento de monitores credenciados. A partir de R$ 25 por pessoa. Atendimento no Centro de Visitantes, na Rua Direita, s/nº.

O visitante poderá conferir ainda a Feira de Artes, Artesanatos e Antiguidades no Clube União Lyra Serrano e a Feira Caminhos do Cambuci, no Antigo Mercado. Elas estarão abertas de sábado a terça-feira, das 10h às 17h. A vila oferece série de serviços de alimentação e hospedagem para receber os visitantes.

O Carnaval 2019 na Vila de Paranapiacaba é uma realização da Secretaria do Meio Ambiente. A programação completa do Carnaval em Santo André está disponível aqui.

Fatores emocionais podem causar queda de cabelo

Da Redação

Todo mundo está sujeito a passar por situações estressantes em algum momento da vida. Obviamente, cada pessoa lida de maneira diferente, mas o organismo também reage a todos esses acontecimentos, então, é importante ficar atento, pois “o corpo fala”. De acordo com o médico especialista em transplante capilar, Alan Wells, fatores emocionais podem provocar desequilíbrio hormonal, estimulando a alopecia areata, que é um tipo de queda capilar.

A queda de cabelo pode acontecer por problemas emocionais, ou genéticos | Foto: reprodução 
Especialistas explicam que a perda de fios pode estar diretamente ligada a problemas emocionais, mas que tudo deve ser analisado de perto por um profissional para avaliar se realmente este é o motivo, além disso, é necessário verificar se outros problemas estão sendo desencadeados, como mudança de apetite, insônia, cansaço constante, tensão muscular, alergia na pele, esses são alguns dos sinais físicos que podem ocorrer devido ao estresse.

Alopecia areata x fatores emocionais
“Sabe-se que fatores autoimunes estimulam (a queda), mas apenas um especialista pode diferenciar se a queda ocorre por variações hormonais ou autoimune, sendo assim, deve-se procurar um especialista o mais rápido possível”, comenta Wells.

Diferença entre alopecia areata e alopecia androgenética
A queda de cabelo pode acontecer não apenas por problemas emocionais, mas também por causa da genética, por isso, quando existe uma perda significativa de cabelo, é necessário procurar um médico especialista. Mas, muitas pessoas possuem dúvidas sobre os tipos de alopecias e, às vezes, não procuram uma orientação por acreditarem que é algo momentâneo ou até mesmo se auto diagnosticam. Sendo assim, os tipos de calvície mais comuns são definidos da seguinte forma:

Areata: relacionada a fatores autoimunes e pode ser agravada por problemas emocionais ou de saúde. A perda de cabelo acontece de maneira acelerada, sendo de forma parcial ou total em regiões do couro cabeludo, ou até mesmo em outras áreas que possuem pelos, como a barba e sobrancelha, por exemplo. Os fios podem voltar a crescer, mas em alguns casos raros acontece a perda total.

Androgenética: Essa é a principal causa da perda de fios nos homens e é desencadeada pelos genes que podem vir tanto do pai quanto da mãe. Pode acontecer de forma acelerada ou não, entre os mais jovens e também ao envelhecer. Essa queda ocorre apenas na cabeça e é estimulada pela testosterona, por isso e mais comum entre o sexo masculino, mas as mulheres também podem ter, porém, de forma rara.

Wells conta que ambos os casos precisam ser tratados, pois, independente do motivo, pode trazer problemas que vão além da estética. “É algo que vai de encontro com a autoestima e que que pode causar vergonha e descontentamento com a aparência. A alopecia androgenética é mais fácil de ser identificada pelo paciente, principalmente, por ser hereditária e ser conhecida como calvície, mas no caso da areata, questões hormonais ou outros problemas de saúde podem estar envolvidos”, explica.

Como combater a queda de cabelos
Não existe uma solução milagrosa para uma queda de cabelo, mas primeiro é necessário avaliar a intensidade do problema. Por dia, caem cerca de 100 fios do couro cabeludo, mas o cabelo sempre cresce e mantem esse equilíbrio. No caso da alopecia areata, ele pode voltar a crescer, mas também pode ser devastador, fazendo com que a pessoa tenha uma interrupção brusca no crescimento.

Quando cai por causa deste tipo de alopecia, é possível enxergar regiões do couro cabeludo totalmente sem fios e isso faz com o que paciente tenha muita dificuldade de esconder. Existe tratamento com base em remédios que devem ser prescritas pelo médico especialista, que é o único que pode indicar um tratamento para a queda capilar. 

Transplante capilar
O transplante é mais indicado quando a calvície acontece estimulada pela genética (alopecia androgenética), porque neste caso o cabelo não irá mais crescer na região que sofreu a queda de fios. “Em caso de alopecia areata o cabelo cai de forma aleatória nas regiões do couro cabeludo, e é bem raro acontecer a perda total. Sendo assim, não é aconselhável fazer transplante na região afetada pois é provável que venha a cair de novo, o melhor nesse caso é um tratamento clínico”, afirma o especialista.

Algumas indicações
Se os problemas emocionais são a causa da sua perda de cabelo, vale algumas indicações para reverter o quadro:

Reduza o estresse e relaxe
Descanse. A dica é distrair a mente e ajudar o seu organismo: praticar algum esporte, meditar, ter pensamentos positivos, essas são algumas alternativas que ajudam o seu corpo a relaxar e a resolver possíveis problemas.

Previna-se
Nem sempre é possível evitar a alopecia, mas há formas de se preservar dos danos que os cabelos podem sofrer devido a falta de cuidados. Lavá-los com frequência, usar shampoos e cremes adequados, no consumo de produtos químicos é importante contar com a ajuda de um profissional, todos esses detalhes contribuem com a saúde capilar. “Além dessas precauções é importante ir ao médico para saber se está em dia com a saúde, e, claro, se houver queda bruscas de cabelo, é necessário buscar um especialista para investigar a causa”, finaliza Wells.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

"Bloco Sexta Aula” marca presença no Carnaval andreense

Da Redação

O Bloco Sexta Aula voltará a animar o Carnaval de Santo André. Na segunda edição, o bloco é uma iniciativa de moradores do bairro Campestre e proximidades, sendo a maioria ex-alunos da escola EEPG Professor Antonio de Campos Gonçalves (mais conhecido como Campestrão) – daí o nome Sexta Aula.  A concentração do Bloco Sexta Aula será na terça-feira (05), às 14h, na Rua das Laranjeiras, nº 1.177, Santo André, SP. A expectativa é que aproximadamente 500 pessoas participem e dancem ao som das marchinhas e músicas carnavalescas.

Concentração d Bloco Sexta Aula será na terça-feira (5) de Carnaval na Rua das Laranjeiras, 1.177, às 14h | Foto: Odair Júnior
De acordo com um dos organizadores do grupo, Paulo Amaral, o ambiente do Bloco Sexta Aula é bastante familiar, com a presença de jovens, crianças e até bebês.  “O lançamento do Bloco Sexta Aula, no ano passado, foi uma grande surpresa para nós. A concentração foi incrível, com moradores do Campestre e de outros bairros de Santo André e cidades vizinhas, prestigiando em peso essa iniciativa. Tivemos o apoio da Prefeitura que, neste ano, nos chamou novamente para manter o Bloco Sexta Aula presente no Carnaval andreense”, comenta Amaral.

Todas as pessoas estão convidadas a fazer parte do Bloco Sexta Aula,  os organizadores pedem apenas a doação de 1 quilo de alimento não perecível e dentro da validade. A ação social é uma parceria com a ONG Oito Elementos Sustentabilidade e tudo o que for arrecadado será entregue ao Banco de Alimentos de Santo André, que encaminhará as instituições cadastradas. 

O evento terá o suporte da Polícia Militar. Haverá estrutura com venda de comidas e bebidas, além de banheiros químicos no local.

“Temos a intenção de fazer o bloco crescer e oferecer maior estrutura e conforto para o público. Para isso, buscamos parcerias com empresários da região, que tenham interesse em apoiar o evento e, ainda, divulgar a marca de seus negócios. Afinal, a exposição de imagem será bastante positiva, visto o potencial dos foliões e o engajamento com algo tão positivo, como é o Carnaval”, finaliza Amaral.

Lacrimejar com frequência é sinal de alerta

Da Redação

A principal função da lágrima é lubrificar e proteger os olhos. Elas são produzidas continuamente e drenadas por um canal chamado via lacrimal. Se esse sistema de drenagem estiver comprometido, ocorre o acúmulo da lágrima e, então, o lacrimejamento contínuo e excessivo, conforme explica o médico oculoplástico André Borba.

A obstrução da via lacrimal não escolhe idade | Foto: reprodução
Esse problema chama-se obstrução das vias lacrimais.  “As lágrimas são produzidas pela glândula Lacrimal, que fica anexa às pálpebras, e fluem ao longo da superfície do olho, até que sejam drenadas e escoadas até o nariz. Se houver um entupimento da via lacrimal, o paciente começará a lacrimejar continuamente”, explica Borba.

Olhos molhados e secreção também são sinais de alerta, além do lacrimejamento constante. O diagnóstico precoce é importante para evitar uma futura infecção por bactérias, causada pelo acúmulo de água.

“Algumas pessoas apresentam secreção ocular, dor e vermelhidão na região do canto interno do olho, próximo ao nariz. Isso quer dizer que a lágrima pode estar com bactérias e consequentemente representar um caso de infecção ”, alerta o médico. 

Vale ressaltar que a obstrução da via lacrimal não escolhe idade. Existe um alto índice em mulheres com mais de 50 anos, mas pode acometer até mesmo bebês. A obstrução pode ser congênita, ou seja, quando a criança já nasce com o canal entupido. Nesse caso, Borba ressalta que uma massagem pode resolver o problema.

“Essa massagem deve ser realizada na região do saco lacrimal e faz com que a pressão rompa a membrana de hasner - que deveria ter se rompida em torno do nono mês de gestação. Esta membrana funciona como uma válvula que impede que a lágrima escoe”, explica o oculoplástico.

Porém, em qualquer dos casos é importante procurar um especialista para que o diagnóstico seja feito o mais rápido possível. Se for um problema crônico, o tratamento é a cirurgia que se chama Dacriocistorrinostomia. A cirurgia permite a confecção de um novo canal entre o saco lacrimal e o nariz, permitindo o escoamento de maneira natural, e que a pessoa volte a ter sua vida normal.

Especialista fala sobre suplementação de colágeno

Da Redação

A partir dos 30 anos, a produção de colágeno produzido pelo organismo, naturalmente, começa a diminuir e passa a perder 1% ao ano. A mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Priscila Gontijo, responsável técnica da Vhita, a proteína desempenha várias funções biológicas importantes e auxilia na construção e manutenção da estrutura de todos os órgãos e tecidos.

As mulheres, em especial, são as que mais sentem os efeitos. Após a menopausa, passa para 2,1% ao ano, sendo que após os 50 anos o organismo só produz, em média, 35% do colágeno necessário. Isso faz com que a pele diminua, cada vez mais, a sua hidratação e pode levar ao enfraquecimento dos ossos, articulações e músculos.

"O primeiro passo para definir qual o melhor colágeno, é entender por que e para quê vai tomá-lo. Se vai consumir por recomendação de médico ou nutricionista, se é para manutenção da saúde ou para algum tratamento específico, se é para pele ou articulações", comenta Priscila.

Quando o foco é na saúde da pele, unhas e cabelos é preciso ficar atento aos principais sinais de suplementação. "Muitas pessoas apenas entendem a necessidade do colágeno quando percebem a diminuição da firmeza e elasticidade da pele com o aparecimento de rugas e celulites, mas queda de cabelos, unhas fracas, quebradiças e com escamação são sinais clássicos da indispensabilidade do colágeno no organismo", esclarece a nutricionista.

"Os colágenos mais indicados para fins estéticos são aqueles formulados com peptídeos bioativos tipo 1... por recuperar a elasticidade da pele, diminuir as rugas, celulites, restabelecer a aparência do cabelo e fortificar as unhas", reforça Priscila.

Além da especificidade, outro aspecto importante para considerar no momento da escolha são os aditivos. "É importante ficar atento e verificar se na composição tem carboidratos, corantes, aromatizantes e adoçantes, que podem acompanhar o colágeno nos suplementos, e a longo prazo, podem prejudicar a saúde de quem consome", finaliza.

Alê Prates lança livro com palestra no Teatro Opus

Da Redação

"Troque a inércia pelo engajamento”. É assim, da forma mais direta possível, que o escritor e educador executivo Alê Prates convida os leitores a saírem da mesmice. No seu terceiro livro "Não negocie com a preguiça", ele aborda o engajamento, tanto no âmbito profissional quanto no pessoal. O lançamento, marcado para o dia 20 de março, será acompanhado de uma palestra sobre o assunto no Teatro Opus (Shopping Villa-Lobos - Av. das Nações Unidas, 4777, Alto de Pinheiros ), em São Paulo.

Alê Prates fará uma palestra durante o lançamento do livro "Não negocie com a preguiça" | Foto: divulgação 
"Já fizemos sessão de autógrafos, mas sempre senti falta de levar um conteúdo para as pessoas. Nossa proposta é impactar o público com a palestra e que o livro seja uma ferramenta para entrar em ação", comenta Prates.

O objetivo do escritor é fazer com que as pessoas entendam que não basta ser comprometido. Enquanto o comprometimento quase sempre se baseia em uma obrigação, a pessoa engajada sabe qu existe um sentido maior para dar os passos necessários na direção dos seus objetivos.

"Muito mais do que uma palestra. Vai ter muita interação. Esse livro é diferente de tudo o já produzi na minha carreira. É a primeira vez que ultrapasso os limites do mundo corporativo e falo para as pessoas, de fato. Todos podem esperar uma abordagem dinâmica, interativa e impactante", afirma o escritor.

Depois de atuar como executivo em grandes empresas brasileiras, Prates fundou o Instituto de Coaching Aplicado (ICA).

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Neurologista elenca os principais sinais de alerta para o Alzheimer

Da Redação

Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer, estima-se que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com Alzheimer. No Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos – a maior parte deles ainda sem diagnóstico. O neurologista da Universidade de São Paulo (USP) e do Albert Einstein, Saulo Nader, comenta o tema e lista alguns sinais de alerta.

Desaprender coisas que a pessoa sabia fazer muito bem, é um dos sinais de alerta para o Alzheimer | Foto: Freepik
A doença, infelizmente, se agrava ao longo do tempo, mas pode ser controlada. A maioria dos portadores são pessoas acima dos 50 anos. O Alzheimer se apresenta como demência e ou perda de funções cognitivas devido a morte das células cerebrais que, consequentemente, reduz a capacidade de realizar tarefas simples, interferindo no comportamento e na personalidade.

" A queixa de memória mais frequente que eu recebo em meu consultório é a pessoa perceber dificuldades numa parte da memória que a gente chama de Memória Executiva, isto é, aquela que está ligada no controle da atenção, da concentração, é essa parte da memória que é responsável pela lógica, pelo planejamento, pela capacidade de resolver problemas, pela articulação rápida de ideias", comenta Nader.

Dificuldades para se concentrar no trabalho, para desempenhar sua função de uma maneira ágil como estava acostumada, começa a perder objetos, depois a carteira, onde pôs a bolsa, enfim, o rendimento global acaba caindo, em especial no trabalho, que é onde a gente usa muito a cognição, essa situação normalmente é secundária a outras doenças, segundo o especialista.

 O neurologista explica que estresse excessivo, ansiedade, tristeza excessiva, depressão, o sono insuficiente (pessoas que dormem pouco, porque não conseguem dormir ou propositalmente guardam poucas horas do seu dia para o sono), entre outras doenças podem ter sintomas da falha da "Memória Executiva", uma doença que pode ser revertida desde que seja identificada por um médico.


Sobre a demência de Alzheimer, o especialista lista alguns alertas:
1- O primeiro deles é quando a pessoa começa a ter dificuldade pra lembrar nome, até mesmo nome de pessoas mais próximas, de familiares, a pessoa tem muita dificuldade de falar, troca muitos nomes ou o nome não vem na cabeça, isso é um sinal de alarme.

2- Quando a pessoa começa a ter dificuldade, por exemplo, pra seguir o enredo de um filme ou de uma novela, a pessoa não entende muito bem a história, não entende muito bem o papel do personagem, está seguindo a novela, mas está todo dia perguntando o que aconteceu, está todo dia perguntando sobre determinado personagem, como se não tivesse entendendo muito bem o que está acontecendo.

3- Quando a pessoa começa a repetir a mesma história várias vezes dentro do mesmo dia, então, conta uma coisa de manhã, a tarde já conta de novo, daqui a pouco repete mais uma vez, fica com aquele discurso repetitivo de sempre estar falando a mesma coisa, isso também é um sinal de alerta.

4- Quando a pessoa começa a desaprender coisas que ela sabia fazer muito bem, então, por exemplo, cozinhava muito bem e agora está tendo dificuldades, já não cozinha mais, lidava muito bem com finanças agora está com dificuldades e já não consegue mais fazer pagamentos, já não consegue mais entrar na internet para pagar um boleto, não consegue separar troco, não consegue separar dinheiro para determinada necessidade começa a ter um descontrole das finanças.

5- Quando a pessoa ia ao mercado antes, fazia toda compra, agora já está com dificuldade ou esquece muitos itens ou chega lá e já não consegue realizar a compra de uma maneira boa, volta pra casa sem terminar ou não consegue pagar no final, enfim, começa a desaprender funções que fazia naturalmente.

6-  Se perde na rua, uma pessoa foi ao mercado ou à padaria e teve dificuldades pra ir ou para voltar, ficou meio perdido em como era o caminho de volta, teve que pedir ajuda.

7-  Quando a pessoa tem dificuldades de manter uma linha de conversa, dificuldade em manter uma linha inteligível de conversa, a pessoa está conversando, se perde no meio do assunto, começa a falar uma coisa que não tem muito a ver com o tema da conversa, fica com um discurso meio inteligível, meio estranho, isso  também é um sinal de alerta.

8- Quando a pessoa também começa a ter muita dificuldade com data, começa a falar que está no mês errado, tem dificuldade sempre em lembrar o dia da semana em que está, ou o dia do mês, às vezes, até o ano erra, isso é um sinal de alarme também.

9- Quando a pessoa começa a ficar dependente. Agora a pessoa depende de outras pessoas para sobrevivência, depende de uma outra pessoa para cozinhar, precisa de uma outra pessoa para ir ao mercado, precisa de uma outra pessoa para fazer as finanças dela, ou seja, a pessoa começa a ficar numa condição de dependente. Ela perde a autonomia dela e outras pessoas paulatinamente começam a assumir essas funções.

" O grande problema é que esses achados da doença de Alzheimer são muito sutis no começo, é uma coisa que começa a acontecer de uma forma progressiva e muitas vezes os familiares demoram pra entender que aquilo é uma dificuldade de memória, por isso dei esses sinais de alerta, se algum desses aí chamar atenção, vale a pena procurar um neurologista", finaliza Nader.

Como lidar com o vazio interno sem apelar para o excesso de consumo

*Por Vivian Wolff
 

No aprendizado das práticas meditativas existe o conceito de que muito do nosso sofrimento está no apego e no desejo de possuir mais. O que essas pessoas não sabem, e precisam aprender, é que a busca pela felicidade nem de longe está no “ter”.

"Na medida que percebemos nossas prioridades, começamos a desapegar e construir uma nova forma de viver", afirma a coach Vivian Wolff
Quantas vezes alguém sentiu um vazio interno, foi ao shopping, comprou um monte de coisa e voltou para casa com o sentimento de satisfação? Essa sensação é falsa e momentânea. Logo, o vazio volta, pois não são roupas novas que preencherão esta lacuna e tampouco resolverão suas angústias.

Daí a necessidade de ter autoconhecimento, descobrir sua identidade, suas necessidades e o que realmente é importante na sua vida. Sem precisar torrar o cartão de crédito.

Faça um check list da sua vida. Identifique o que tem de errado e tente mudar ou resolver o problema. Pense em quem você é, quais os seus valores, suas metas. Sinta se você está feliz com a vida que leva ou apenas acomodado. Descubra o que te dá prazer em viver, e que não tenha relação com consumo.

Na medida que percebemos nossas prioridades, começamos a desapegar e construir uma nova forma de viver. Respiramos com alívio quando, em vez de passar a tarde no shopping, preferimos ir a um parque. Em vez de comprar mais um livro, resolvemos começar a ler algum dos 17 que estão empilhados no criado-mudo.

Excesso de consumo: prejuízo ao ser humano e ao planeta
O consumo exagerado é um sinal de alerta para as pessoas, mas é também um estrago ao nosso planeta.

Durante um mês de férias na Austrália e Nova Zelândia, pude conhecer a cultura do “All we need is less” (Tudo o que precisamos é de menos). Menos consumo, maior sustentabilidade, menos destruição, maior integração e respeito pelo meio ambiente.

Não senti falta de nada. Não vi um canudo de plástico, a maioria das lojas e supermercados usavam sacolas de papel ou os próprios consumidores levavam as suas.

Passar dias vivenciando esse sistema e, melhor, constatando os resultados, me fez enxergar o quanto podemos (e precisamos) mudar nossos hábitos de vida e necessidades de consumo.

Claro, ainda vivemos em um mundo cujo foco é a aceleração econômica. Porém, pouco a pouco as pessoas começam a despertar para o fato de que crescer a cada ano significa usar mais os recursos do planeta. E como diz uma estampa de camiseta que circula por aí, “Não existe Planeta B”.

Como é possível crescer sem acabar com nossos recursos limitados? Será que realmente precisamos consumir e produzir o dobro a cada ano e encher nossas casas com coisas que muitas vezes nem precisamos? É hora de refletir. De mudar. Pela sua felicidade e pelo bem do planeta.

Que o seu 2019 seja assim: com menos excesso e mais consciência!

*Vivian Wolff é coach de vida e carreira pelo Integrated Coaching Institute (ICI); formada em Mindfulness pela Georgetown University Institute for Transformational Leadership, Washington DC; com MBA em Marketing Estratégico pela University de Catalunya, Barcelona. 

Pizzaria Copan tem como destaque cardápio de culinária paulistana

Da Redação

Com números expressivos em termos de população e território, a cidade de São Paulo tem características muito diferentes do restante do país. Com diversas culturas, graças à forma como se desenvolveu, a culinária paulistana que conhecemos hoje é, na verdade, uma mistura de receitas de outros lugares do mundo, transformadas com toques brasileiríssimos! Com isso, a Pizzaria Copan (Avenida Ipiranga, 200, loja 12) oferece aos clientes cardápio temático da cidade de São Paulo.

A culinária paulistana é uma mistura de receitas de outros lugares do mundo, transformadas com toques brasileiros | Foto: divulgação 
No menu, há opções de picadinho de filé mignon, as segundas-feiras. Já na terça-feira, a dica especial é para o virado à paulista. Quarta feira é o dia da feijoada. Na quinta feira tem o festival de massas e na sexta feira o Copan resgata o tradicional cuscuz, que é servido com salada e arroz birô-birô.

A cidade de São Paulo
A história da cidade de São Paulo se confunde com a própria história do Brasil. Atualmente, é o município mais populoso do País, com cerca de 12,1 milhões de habitantes, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) de 2018. É também gigante em território, com área de aproximadamente 1.521 quilômetros quadrados.

Os pratos típicos da culinária paulista
1. Cuscuz
Esse é um prato de origem árabe e a relação desse povo é muito forte em todo o país. Como não poderia deixar de ser, a sua cultura e as suas tradições impactaram bastante a culinária paulistana, e atualmente temos um grande número de estabelecimentos especializados nesse tipo de gastronomia.
O cuscuz é feito à base de uma massa de milho e cozido no vapor. Pode apresentar recheios variados e que já se misturam com as preferências dos brasileiros. Os mais habituais, no entanto, são os de carne, peixe e frango.

2. Pizza/massa
Como falar da culinária paulistana sem falar da Itália e, mais precisamente, de pizza? O número de pizzarias na cidade é expressivo e esse prato é um dos favoritos dos paulistas. As cantinas do Bexiga, por exemplo, produzem alguns dos melhores exemplares do país e atraem visitantes até de fora do estado.

Se a receita original pode ter vindo de Nápoles ou da região da Sardenha, aqui ela foi bastante aprimorada, e há quem diga que essa releitura é melhor do que a receita original. Os destaques da cidade são a portuguesa e a calabresa, regadas a muito azeite de oliva. Não se esqueça de que aqui usar ketchup é pecado mortal!
Além disso, a culinária italiana é lembrada pelas tradicionais massas como o nhoque, ravióli, lasanha, penne e rondeli, por exemplo.

3. Virado à Paulista
Este é um dos pratos mais tradicionais da capital e faz parte do dia a dia da culinária paulista. É muito procurado no almoço não apenas porque é uma delícia, mas também porque dá energia e disposição para encarar o resto do expediente.

É feito basicamente com arroz, massa de feijão com farinha de mandioca, bisteca, linguiça, torresmo ou bacon, couve refogada, ovo frito e banana à milanesa. Existem algumas pequenas variações aqui e ali de acordo com o restaurante.

4. Feijoada
É uma tradição quase sagrada sempre ter feijoada às quartas-feiras e aos sábados pelos restaurantes e botecos da cidade. Sempre acompanhada de arroz, a feijoada consiste em um guisado de feijão-preto com carnes de porco e boi. A versão light acompanha carne de sol, linguiça, costelinha e lombo; A opção mais completa conta com pés, orelhas e rabo de porco, além é claro, da couve, farofa e laranja picada em fatias.

5. Picadinho
Sem sombras de dúvidas, o picadinho é um dos queridinhos da gastronomia paulista. Aonde quer que vá, é um prato muito fácil de ser achado.

A refeição conta com arroz e feijão carioca, fatias de carne picadas bem fininha, legumes fresquinhos e preparados ao vapor, ovo frito com gema mole, além de uma deliciosa farofa como acompanhamento.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Idosos compartilham mais notícias falsas

Da Redação

Internautas com idade superior a 65 anos compartilham sete vezes mais notícias falsas do que aqueles com idade entre 18 e 29 anos. Essa foi a conclusão de um estudo das universidades Princeton e Nova Iorque, publicado na revista Science Advances em janeiro de 2019. Os pesquisadores analisaram o perfil do Facebook de 3,5 mil internautas durante as eleições presidenciais de 2016 nos Estados Unidos. A disparidade foi percebida mesmo entre pessoas de mesma orientação política.

É importante checar a origem da informação, antes de compartilhar. Verificar se foi publicada por outros veículos de comunicação conhecidos, que tenham credibilidade | Foto: Freepik
O professor de Jornalismo no Centro Universitário Internacional Uninter, Alexsandro Ribeiro, destaca dois fatores para explicar este fato: O primeiro é a baixa relação das pessoas de terceira idade com a tecnologia. Já o segundo é de ordem cultural, relacionado ao ambiente virtual”.

Em todas as redes sociais, como Facebook e WhatsApp, existe um ambiente específico, com cultura, fala e comportamentos próprios e diferentes da vida real. O professor comenta que o processo de aprendizado desse mundo pode ser demorado, sobretudo para as gerações que não são nativas digitais. Por isso, os mais velhos estão mais vulneráveis a notícias falsas, a ataques de vírus e a armadilhas cibernéticas envolvendo doação de dinheiro ou contas bancárias.

No caso das notícias falsas, o professor ressalta que elas podem se apresentar sob diversos formatos. “As fake news variam de sátiras, com o objetivo de entreter seu público, até notícias fora de contexto e textos com fatos reais misturados a mentiras, com o objetivo de prejudicar ou desinformar”, diz.

Prevenção
Para combater a disseminação de notícias falsas em toda a sociedade, sobretudo na terceira idade, Ribeiro recomenda quatro medidas. O primeiro passo é a elaboração de dispositivos legais que sejam duros ao responsabilizar quem produz e compartilha fake news.

O segundo aspecto são atitudes preventivas que o próprio leitor pode tomar. “São procedimentos simples, como verificar se o texto apresenta erros de ortografia e se nomes de lugares e instituições foram grafados corretamente”, diz o docente.

Ainda nessa etapa, o leitor pode checar a origem da informação e se foi publicada por outros veículos de comunicação conhecidos, que tenham credibilidade. Se o internauta continua em dúvida sobre a veracidade da informação, Ribeiro aconselha que a notícia não seja compartilhada.

A terceira recomendação é a retomada da confiabilidade dos meios de comunicação e da mídia pela sociedade de forma geral. Assim, veículos e jornalistas de credibilidade, que seguem metodologias rigorosas de apuração, ganharão força contra a desinformação.

Por fim, o professor pontua que é necessário criar uma cultura de leitura crítica das notícias e dos meios de comunicação. Esse hábito deve ser desenvolvido na escola, para que o jovem já se forme sabendo navegar pelas mídias.

“Independentemente da idade, nossas convicções não são réguas para medir se a notícia é verdadeira ou não. Ou seja, a realidade da informação não está no fato de concordarmos com ela ou não”, finaliza Ribeiro.

Cardiologista alerta foliões e dá dicas para cuidar da saúde no Carnaval

Da Redação

O Carnaval é uma das épocas mais esperadas do ano. E muitas pessoas gostam de encarar uma verdadeira maratona de folia e, com isso, acabam sobrecarregando o coração, por causa dos excessos de ingestão de bebidas alcoólicas, cigarro, alimentação inadequada e, também, uso de substâncias ilícitas. O cardiologista Marcelo Sampaio, membro do Comitê Científico do Instituto Lado a Lado pela Vida, alerta os foliões sobre os riscos e lista algumas dicas, para curtir a festa, sem descuidar do coração.

Foliões devem ficar atentos a qualquer sintoma estranho, como cansaço exagerado, falta de ar, dor no peito, tontura e palpitações | Foto: reprodução
Segundo o especialista, não são apenas aqueles que sabem que são portadores de problemas cardíacos que precisam se preocupar. “Todos devem ficar atentos a qualquer sintoma diferente do normal, como cansaço exagerado, falta de ar, dor no peito, tontura e palpitações”, afirma Sampaio.

Cuidado com o abuso de bebida alcoólica

"Tudo em excesso pode provocar danos ao coração. A bebida alcoólica também", ressalta o cardiologista. Ele explica que o álcool libera substância que podem provocar vasoconstrição, reduzindo o fluxo de sangue para o músculo do coração, podendo gerar arritmia.

O cardiologista destaca que não é incomum pessoas que bebem muito terem episódios de taquicardia,  arritmia ou até mesmo infarto. "Se tiver antecedentes de eventos com álcool ou fatores de risco genéticos, pode haver complicações", ressalta Sampaio.

Para aqueles que costumam beber descontroladamente, ele alerta ainda para o risco do coma alcoólico, que ocorre quando a pessoa fica inconsciente devido aos efeitos do excesso de álcool no organismo. “Geralmente, ele ocorre quando se bebe a ponto de ultrapassar a capacidade do fígado de metabolizar o álcool, o que leva à intoxicação do cérebro e de diversos órgãos do corpo”, explica o cardiologista.

Esta condição é considerada estado grave, e caso não seja rapidamente tratada, pode levar à morte, devido à diminuição da capacidade respiratória, lentificação dos batimentos cardíacos, além de queda dos níveis de glicose no sangue ou outras complicações como desenvolvimento de arritmias, por exemplo.

 Cuide da alimentação

O cardiologista chama atenção para outra atitude comum no Carnaval que costuma oferecer perigo ao coração: a alimentação desregrada. "Alimentos gordurosos, que provocam má digestão, podem causar danos ao coração e entupimento das artérias. Por isso, mantenha uma alimentação leve e balanceada. Prefira alimentos saudáveis, como proteína magra, frutas, verduras e vegetais”.

Hidrate-se

Outro perigo é o calor excessivo que causa muito suor e desidrata, além de provocar queda de pressão e desmaios. Para os adultos, recomenda-se 2 litros de água pura, por dia. “Lembre-se de beber água mesmo que você não esteja com sede, porque a sede ocorre quando o corpo já está em desequilíbrio”, diz o especialista.

Fique longe de drogas ilícitas, do cigarro e dos energéticos

Se as drogas ilícitas trazem muitos riscos para quem é saudável, têm impacto ainda mais grave para quem tem problemas cardíacos. Misturadas ao álcool, podem causar crises de taquicardia de longa duração, o que aumenta os riscos de infarto, derrame e morte. A cocaína, por exemplo, é a principal causa de infarto agudo do miocárdio em pessoas com menos de 30 anos, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Já as drogas consideradas lícitas, como cigarro, álcool e energéticos, causam efeitos colaterais no coração. Da mesma forma, os proibidos termogênicos desencadeiam graves arritmias cardíacas.

“O cigarro é um dos maiores agressores do endotélio, aquela parede de células que recobre os vasos sanguíneos. Essa ação interfere com a produção de uma substância protetora conhecida como óxido nítrico e faz como que as artérias fiquem mais vulneráveis ao acúmulo de gordura. Há também uma interferência no mecanismo de contração e relaxamento, o que resulta numa maior dificuldade para o sangue circular”.

Preste atenção à pressão arterial

As emoções exacerbadas podem elevar a pressão arterial, o que é um perigo para o coração. “É importante verificar sempre a pressão e mantê-la sob controle”, diz o médico. Uma dica é controlá-la antes do Carnaval, retirando o saleiro da mesa, reduzindo o consumo de embutidos (que possuem muito sódio), evitando carne vermelha e temperos industrializados.

Pratique exercícios físicos antes das festas

Se você é daqueles que não perde um bloco de Carnaval ou um desfile na avenida, não deixe de se preparar fisicamente antes desses eventos. Chegar sem condicionamento físico ao Carnaval pode trazer complicações para seu fôlego, deixá-lo dolorido e, assim, prejudicar a sua festa!

É recomendado fazer exercícios físicos durante 40 minutos, cinco vezes por semana. Caminhadas intercaladas com pequenas corridas, hidroginástica e esteira ou bicicleta são boas opções para auxiliar na melhora do condicionamento, comenta o médico.

Atenção ao choque térmico

Sampaio explica que toda vez que a temperatura está muito quente e a pessoa vai para um local mais frio, pode ocorrer um espasmo da artéria coronária, provocando um fechamento total. "Há também uma redução abrupta do sangue, podendo gerar infarto ou angina, com dor no peito. Pessoas que têm placas obstrutivas nas artérias queixam-se que têm mais dor no peito no frio", comenta o cardiologista. Portanto, é importante tomar cuidado com o entra e sai de ambientes com ar condicionado ligado em temperaturas muito baixas, em contraponto com o ar livre extremamente quente.

O contrário também é perigoso - quando a pessoa vai para um local com temperatura elevada por longo período, como praia e piscina sob sol bem quente, corre o risco de ter queda de pressão. "Se a pessoa tem placas, pode até provocar um infarto, uma arritmia ou um desmaio", finaliza o cardiologista.

Nutricionista fala sobre compulsão alimentar

Da Redação

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mostram o Brasil em primeiro lugar quando o assunto é Transtorno da Compulsão alimentar (TCA), atingindo 4,7% da população, o que significa quase o dobro da média mundial que é 2,6%.  Segundo a nutricionista e pesquisadora, Aline Quissak, a compulsão alimentar é a vontade descontrolada que temos de comer.

Acompanhamento psicólogico pode auxiliar na relação emocional com a comida, em casos de compulsão alimentar | Foto: Freepik
“Mesmo quando já está satisfeito, mesmo quando não cabe mais no estômago, a pessoa continua comendo.  E esses alimentos, na maioria das vezes, são alimentos ricos em açúcar e gordura; mas podem ser também variados. Ou seja, a pessoa come tudo que está à disposição e em volumes muito grandes. A compulsão até pode iniciar com a ideia de comer por prazer, mas durante o processo a pessoa não está mais no controle do seu apetite; ela come e não para, até passar mal ou até acabar a comida que está exposta na sua frente”, esclarece.

Essa compulsão é desencadeada por deficiência hormonal de Leptina – hormônio da saciedade -, CCK e Grelina. Ou seja, mesmo após comer a quantidade suficiente para o nosso organismo, nós continuamos comendo.

“A desregulação hormonal é uma consequência. Mas a principal causa são as dietas restritivas a longo prazo. A longo prazo essas dietas "da moda" fazem o paciente privar-se de alimentos sem substituir os maus hábitos. Isso gera uma inflamação no corpo, já que não somos feitos só de calorias e sim de vitaminas, minerais, antioxidantes e vários outros elementos que estão presentes nos alimentos. Sem eles, a deficiência pode causar não só compulsão alimentar como problemas de coração (AVC e trombose), diabetes e transtornos alimentares”, explica a nutricionista.

Descontar emoções na comida 
Raiva, tristeza, frustração e alegria são alguns dos sentimentos comuns ao nosso dia a dia. O problema é como aliviamos essas sensações, que muitas vezes são “aliviadas” na comida. De acordo com a nutricionista, isso acontece porque temos uma relação emocional com a comida. Todos temos um prato especial, que remete a alguma coisa boa. Quando estamos estressados, tristes, ansiosos, acabamos comendo esses alimentos em busca do prazer. Buscamos alimentos que nos trazem bons sentimentos. O problema não é comer o que nos faz sentir bem, mesmo quando o alimento não é saudável, e sim achar que comer vai resolver nossos problemas. Como não resolve, continuamos comendo para manter o nível de prazer, e depois sentimos culpa por termos exagerado, o que acaba desencadeando um ciclo vicioso.

“A culpa aumenta um hormônio inflamatório chamado cortisol, que quando elevado libera um outro hormônio chamado insulina. A insulina alta "pede" por carboidrato e traduz esse sinal no corpo como vontade de comer coisas com gasto de energia rápida: bolos, sorvetes, chocolates, salgadinhos, refrigerante, bala e etc.

Depois de tantos estímulos inflamatórios e desconexos entre comida e vontade de sentir prazer, os hormônios da fome ficam "confusos" e acabam criando uma resistência, não sendo mais estimulados e liberados. A longo prazo eles ‘desligam’, e, então, comemos pelo prazer, sem conseguir parar, pois não temos mais a ativação dos hormônios de saciedade”, avalia a especialista.

Mas como controlar esses sentimentos e melhorar a alimentação? A primeira coisa é não deixar o corpo perceber que tem comida a disposição. Uma pessoa com compulsão não consegue ver um bolo e comer apenas uma fatia dele. Faça forminhas de cupcake e congele, ou já cozinhe em porções pequenas, como um bolo de caneca, por exemplo. Não deixar a comida na mesa - sirva-se no fogão e coma na mesa -, para os olhos não ficarem estimulados e você acabar repetindo. Sempre cozinhe apenas o suficiente para o número de pessoas da casa, assim você evita não só a tentação, como o desperdício.

Coma alimentos saudáveis, considerados anti-inflamatórios, pois eles vão ajudar a diminuir o cortisol (hormônio do estresse que aumenta a vontade de carboidrato). Evite alimentos industrializados e gordurosos, ricos em açúcar refinado, pois estes vão aumentar o cortisol e ainda vão estar à disposição quando a compulsão atacar.

Coma de forma fracionada, ao longo do dia, para não ficar com fome e comer grandes volumes nas refeições principais. Se estiver estressado, ansioso, triste, tente respirar fundo e fazer algo que não envolva comida. “Faça uma massagem, dê uma volta no quarteirão, converse com um amigo/familiar, mas não saia para comer ou não passe no supermercado para comprar comida. Nesta hora você não fará escolhas inteligentes pois estará sendo controlado pelos seus hormônios”, complementa Aline.

Para finalizar, a nutricionista lembra da importância de procurar uma equipe multidisciplinar. Médicos especializados que ajudarão a resolver o problema com calma e com foco na saúde. É importante ter o acompanhamento de um psicólogo, para auxiliar na sua relação emocional com a comida; um psiquiatra avaliará a necessidade de medicamento, ou não; e de um nutricionista, que ajudará a escolher os alimentos certos, para aliar à prática regular de atividades físicas.

Banheiros: ambientes cheios de charme e que merecem atenção!

Por Mariane Vanzei*

Olá, eu sou Mariane Vanzei, arquiteta, formada desde 2013 e atuante desde 2009 nesse fantástico mundo da Arquitetura. Amo o que faço e vou dividir com vocês um pouco de minhas experiências e histórias realizando os sonhos dos meus clientes!

Hoje vamos falar de banheiros, pequenos ambientes, mas com inúmeras possibilidades e que necessitam cuidado.

Vamos falar primeiramente da atenção que os banheiros e lavabos merecem, vocês já ouviram a palavra IM PER ME A BI LI ZA ÇÃO? Esse “palavrão" é super importante quando falamos de áreas úmidas, ninguém merece vazamento no vizinho de baixo ou ainda no andar de baixo de sua própria casa, por isso em toda e qualquer troca de revestimento, deve-se impermeabilizar com três demãos de produto especifico para que não tenhamos problemas, passa-se no chão e na parede altura de 0,30 a 1,20m.

Foto: Vilhora
Feito essa parte técnica vamos aos charmosos revestimentos, que são o destaque do ambiente, temos as clássicas pastilhas, agora com formatos variados, temos o azulejo de metro tão em alta, temos ladrilhos, temos revestimentos 3D e porque não aquele que imita madeira e você sente-se a beira de uma piscina! Trabalhamos com pequenas partes das paredes que envolvem o ambiente neste revestimento decorado e o restante com um revestimento mais neutro.

Muito importante, temos revestimentos que só podem ser aplicados em parede, é importante se atentar a indicação do fabricante e, ao acabamento da peça, hoje os naturais são os mais indicados para que não fique escorregadio o ambiente.

Foto: Vilhora

As bancadas em pedra, seja ele granito, mármore, material importado como quartzo ou silestone, devem compor o ambiente junto com os revestimentos escolhidos, a cuba que vai ser instalada na bancada pode ser do mesmo material ou em louça como o vaso sanitário. A torneira também varia se sua cuba é de apoio (apoiada na pedra), embutir (fica abaixo da pedra), semi-encaixe (metade encaixada na pedra e metade para fora da pedra) ou sobrepor (a cuba fica encaixada na pedra com apenas uma borda acima), escolha um bom chuveiro, pois nada melhor do que um banho relaxante após um dia de trabalho!
Foto: Vilhora
Hoje os ralos ocultos, trazem uma modernidade incrível ao espaço, podendo ter o acabamento com o mesmo revestimento do piso, eles ficam praticamente invisíveis e são super funcionais.

Para finalizar os box e espelhos, o box hoje tem variações de cor nos seus acabamentos, até inox e variações de modelo, podendo ampliar a abertura do vão em 2x com um sistema diferenciado chamado versatik, nos espelhos podemos usar e abusar da criatividade, formatos redondos ou ainda revestindo grande parte do ambiente para trazer amplitude e gosto muito do acabamento bisotê de 0,05cm.
Foto: Henrique Ribeiro
Os queridinhos, os nichos embutidos nas paredes, devem ser avaliados de acordo com a condição estrutural do ambiente, mas são lindos, use e abuse!!!

Nada é regra, a regra na sua casa é o que você gosta e o que te traz felicidade no olhar.

*Mariane Vanzei
Foto: Henrique Ribeiro

Quem comanda toda a criatividade e execução da MAV Arquitetura é a Mariane Vanzei, Arquiteta e Urbanista, atuante desde 2009, pós-graduada em projeto executivo e MBA em gerenciamento de projetos com extensão em Inteligência Emocional pela Fundação Getúlio Vargas. Com criatividade aguçada, une ideias com funcionalidade e faz cada projeto com dedicação e personalidade no objetivo principal de atender o seu cliente em suas vontades, preferências e valor disponível de investimento.

Profissional em constante aperfeiçoamento, está sempre em feiras do segmento como Revestir, Abimad, Casa cor, Isaloni em Milão, cursos, workshop e palestras, trazendo movimentos e tendências nacionais e internacionais para seus clientes.





sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Hospital da Mulher recebe doações de frascos de vidro e leite humano

Da Redação

No Hospital da Mulher “Maria José dos Santos Stein”, em Santo André, diversos bebês diariamente dependem das doações de leite materno, pois muitas mães têm dificuldade para amamentar. Então, para estocar o leite doado, são necessários frascos de vidros com tampas de plástico, como os de maionese ou café solúvel. Com isso, o hospital aceita doações dos frascos e também do leite humano.

Os frascos são esterilizados e seguros, pois é resistente ao congelamento e descongelamento | Foto: Helber Aggio/PSA
Os frascos são esterilizados e seguros, pois é resistente ao congelamento e descongelamento. Esse processo evita que o leite não perca os seus nutrientes. Também não acumula cheiro e nem resíduos com o uso da tampa de plástico.

De acordo com a supervisora do Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital da Mulher, Luciene Barbosa dos Santos, os vidros doados são utilizados para coleta, armazenamento e pasteurização do leite humano doado.

“A doação de vidros pode salvar a vida de muitos bebês da UTI Neonatal. Para mantermos este trabalho é essencial a doação de leite materno e de potes de vidro com tampa plástica que garantem a conservação do leite humano”, explica.

Os frascos são utilizados na montagem de kits enviados às doadoras para que elas façam a doação do leite, assim como para realizar a pasteurização e armazenar o leite pasteurizado que servirá para as mães que têm dificuldade para amamentar ou para os bebês que estão na UTI.

Banco de leite
O Banco de Leite Humano do Hospital da Mulher atende de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Para doar o leite, é preciso ligar no telefone 4478-5048 ou 4478-5027. É realizado um cadastro e agendada uma visita à casa da doadora para o recolhimento do leite. A mãe deverá retirar o excedente e armazená-lo segundo orientações da equipe do BLH.

Todo o leite doado passa por um processo de pasteurização. Também é submetido a controles de qualidade e distribuído aos bebês prematuros e outros bebês que são clinicamente impossibilitados de recebê-lo do seio materno. Há também serviços de orientação e tira-dúvidas sobre aleitamento materno.

O Banco de Leite recebeu em 2017 o certificado de credenciamento “padrão ouro” do Programa Iberoamericano de Banco de Leite Humano (IBERBLH). Trata-se de iniciativa cujo objetivo é garantir o funcionamento das unidades dentro de elevados padrões de qualidade previamente normatizados.

Doação de frascos 
Para doar frascos de vidro é possível agendar a retirada em domicílio por meio dos telefones 4478-5048 ou 4478-5027. A doação pode ser feita ainda pessoalmente no Hospital da Mulher, que fica na Rua América do Sul, 285 – Parque Novo Oratório.

Endometriose pode acometer o intestino

Da Redação

Bastante conhecida, principalmente entre as mulheres, a endometriose se caracteriza pela presença do endométrio (camada mais interna do útero, que descama durante a menstruação) em outras regiões do corpo, fora da cavidade uterina. Implantes de endométrio podem ser observados na cavidade pélvica, ovários, e, o que muitos não sabem é que esse tecido endometrial pode aderir também ao intestino e a apêndice cecal, provocando sintomas específicos.

 Os principais sintomas da endometriose intestinal são: dor abdominal intensa durante a menstruação, dor pélvica que melhora após evacuação e dor pélvica durante as relações sexuais | Foto: reprodução
A especialista em cirurgia do aparelho digestivo, cirurgia bariátrica e coloproctologia, Adriana Agnelli, ressalta que a endometriose intestinal é uma doença benigna e tem tratamento. " É uma complicação da endometriose profunda e obtemos o seu diagnóstico através de exames de imagem, como a ressonância magnética, a ultrassonografia pélvica transvaginal com preparo intestinal e outros exames específicos que podem ser indicados durante a avaliação individual. O diagnóstico preciso, no entanto, ocorre por meio da realização da videolaparoscopia, onde conseguimos avaliar a quantidade de implantes e a localização exata das lesões de endometriose".

De acordo com a médica, os principais sintomas da endometriose intestinal são: dor abdominal intensa durante a menstruação, dor pélvica que melhora após evacuação e dor pélvica durante as relações sexuais. A especialista ressalta que "algumas mulheres podem apresentar alguns desses sintomas ou todos, mas muitas vezes consideram ser normal do período menstrual, levando muitos anos para procurar um especialista e fazer o diagnóstico de endometriose profunda, com acometimento intestinal". E afirma que, em decorrência da endometriose no intestino, também podem ocorrer sangramento anal durante a menstruação, sensação de distensão abdominal e de evacuação incompleta.

Dentre as particularidades do tratamento da endometriose intestinal, a especialista reforça a importância do trabalho de uma equipe multidisciplinar, com ginecologista e cirurgião atuando juntos, com uma minuciosa avaliação pré-operatória, levando-se em conta as expectativas da paciente com a cirurgia. Vale lembrar que, apesar do tratamento cirúrgico ser o mais efetivo, a mulher deve realizar avaliações médicas periódicas para monitorar e prevenir a possível formação de novos focos da doença.

Para o tratamento da doença, quando a paciente apresenta sintomas ou quadro de infertilidade - a cirurgia é a melhor opção. "Muitas vezes, o tratamento cirúrgico se impõe e nosso objetivo é retirar todos os focos de endometriose, incluindo o tecido endometrial no intestino, aliviando ou mesmo abolindo os sintomas causados pela doença, evitando complicações futuras e devolvendo à mulher a sua fertilidade natural. Geralmente, nos focos intestinais utilizamos a ressecção segmentar do reto e/ou do cólon sigmoide por videolaparoscopia. Já para as lesões intestinais menores, a ressecção em disco, com a retirada somente da área acometida, é mais indicada", finaliza Adriana.

Especialista comenta os direitos do consumidor nas viagens de ônibus

Da Redação

Com a proximidade de feriados, como o Carnaval, a procura por viagens de ônibus aumenta e, infelizmente, as falhas nos serviços também. O professor de Direito do Consumidor da Universidade Presbiteriana Mackenzie de Campinas, Bruno Boris, comenta o tema e esclarece os direitos dos cidadãos.

Se a desistência da viagem for comunicada a empresa até três horas antes do embarque, o usuário pode escolher se quer ser ressarcido ou remarcar a viagem | Foto: Freepik
O serviço terrestre deve transportar com segurança os passageiros e suas respectivas bagagens. Desta forma, caso a bagagem venha a ser extraviada ou danificada durante o percurso, é de total responsabilidade do prestador de serviço indenizar o consumidor.

"Além do mais, a empresa deve cumprir os horários de partida e chegada, exceto em situações atípicas, como uma tempestade ou acidente na estrada que faça o veículo ficar parado na via", comenta Boris.

Se o problema for de ordem mecânica, ausência de motorista, falta de veículo no horário da partida, dentre outros, podem ser considerados motivos para indenizar o consumidor. "A empresa deve assegurar ao consumidor a chegada ao destino, ainda que contrate outra companhia para terminar a viagem. Além disso, é conveniente manter a higiene do veículo, de acordo com normas exigidas pelos órgãos regulamentares (Vigilância Sanitária e ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres), especialmente quando há sanitários", aponta Boris.

Desistência
O passageiro de ônibus, assim como em qualquer outro meio de transporte, tem a prerrogativa de desistir do serviço. Segundo a ANTT, se a desistência for comunicada até três horas antes do embarque, o usuário pode escolher se quer ser ressarcido ou remarcar a viagem. "Se desistir após esse prazo, o bilhete continua válido por um ano, entretanto, o ressarcimento deixa de ser opção. O passageiro também não é obrigado a contratar o seguro no ato da aquisição da passagem, pois, de qualquer forma, a empresa é obrigada a indenizá-lo no caso de um acidente", finaliza o especialista.

Carnaval: saiba como se preparar para curtir a folia

Da Redação

O Carnaval está chegando! Época de músicas animadas, fantasias criativas, maquiagens coloridas e muito brilho. Mas, utilizar produtos de forma errada pode causar sérios danos à pele e, principalmente, à saúde, alerta a dermatologista Alessandra Romiti, Coordenadora do Departamento de Cosmiatria Dermatológica da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Use maquiagem e brilho de marcas confiáveis para evitar dermatite de contato e alergias | Foto: reprodução
"O mais importante em atividades na rua, durante o dia, é usar filtro solar. No caso das maquiagens e tintas, o ideal é utilizar produtos específicos para a pele, evitando alergias. Já para prevenir problemas nos pés, como bolhas, é recomendado escolher calçados confortáveis, evitando saltos, sandálias de tiras e sapatos novos”, afirma Alessandra.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) recomenda as dicas abaixo, para curtir a folia sem comprometer a saúde.

Proteção solar
Evite queimaduras solares! Use chapéu, óculos de sol e o filtro solar com FPS30, no mínimo, e reaplique a cada 2h porque o produto sai com o suor. Prefira o filtro solar físico (com cor) que tem maior aderência à pele ou apropriados para esporte, que têm durabilidade e resistência maior ao suor. Se possível, esteja de camisa para também proteger o corpo, principalmente os ombros. Além disso, tente se programar para acordar cedo e aproveitar até às 10h, fora do horário de pico do sol. Se preferir, deixe para curtir a folia depois das 16h.

Fantasias, maquiagens e purpurinas
Escolha uma fantasia leve e não exagere na maquiagem. Use maquiagem e brilho de marcas de confiança para evitar dermatite de contato e alergias.

Espumas, tintas e sprays
As espumas contêm substâncias tóxicas, tome cuidado, pois o contato com a pele pode causar reação alérgica. Já as pinturas podem ocasionar as dermatites de contato. Em relação aos sprays para colorir os cabelos, podem provocar ardência ou coceira depois da aplicação. Após usar algum desses produtos e desenvolver qualquer tipo de irritação, a recomendação é lavar a área afetada imediatamente e, em casos de piora, procurar um dermatologista associado à SBD.

Crianças
Evite fantasias com tecidos sintéticos, que esquentam e podem causar alergia, aproveite fantasias que tenham chapéus, principalmente os de aba larga e não deixe as crianças com roupas molhadas para não provocar micoses. Essas dicas também servem para os adultos.

Queimaduras na pele
Sempre que entrar em contato com frutas cítricas (limão, tangerina e caju), seja in natura, sucos ou picolés, lave muito bem a região com água e sabonete e aplique protetor solar na região antes da exposição solar para evitar queimaduras e manchas.

Pés
Proteja os pés de calosidades, traumas e risco de cortes. Use sapatos confortáveis, folgados ou tênis. Se tiver bolhas nos pés, o melhor é não estourar para não infeccionar, proteger com um curativo e usar um sapato que não provoque atrito na região.

Picada de inseto
Não se esqueça de passar o repelente! Ele deve ser aplicado por cima do filtro solar e das roupas. O produto deve ser reaplicado da mesma maneira.

Hidratação
Durante o verão e as festas de Carnaval é muito comum as pessoas começarem a suar mais. A desidratação é o principal sintoma do excesso de suor, então, é aconselhável beber muita água para não ficar desidratado.

IST
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) podem trazer uma série de danos à saúde. Por isso, não esqueça a camisinha para evitar doenças como Sífilis, HPV, HIV, Hepatites B e C.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Escritora carioca lança obra para falar sobre amor com jovens e criança

Da Redação

"Amar é um ato de coragem", já dizia Paulo Freire. E munida desta força vanguardista, a carioca Michelle Magalhães, 36 anos, fala sobre o amor no livro "O Rei Amoroso/The Loving King". Na publicação o amor é abordado de duas maneiras, o amor puro sem intenções, divino e incondicional, sem limites, e o amor humano, mais voltado às famílias, amigos e pessoas próximas. A obra tem ilustração de Talita Almeida e selo da editora Autografia.

A escritora Michelle aborda também o amor incondicional na obra | Foto: divulgação 
"O amor foi a chave para criação. E me sinto feliz por ser capaz de amar as pessoas ao meu redor com todo meu coração. E transmitir isso em formato de uma história leve me deixa muito realizada", explica a autora que é mãe dos jovens, Victor Hugo e Nikolas Hugo.

No decorrer das páginas, o leitor mergulhará na saga de um rei superpoderoso e sua batalha para proteger seus filhos ao longo dos séculos de um príncipe perverso. Para isso, dentro de cada um de seus filhos, o Rei Amoroso escondeu superpoderes por vários séculos para proteger seus amados de toda maldade que os cercava neste mundo.

Apostando na dupla aprendizado divertido, a obra possui ilustrações coloridas na versão em português e em inglês as cores ficam a cargo do leitor, o que torna didático e divertido. "Meu objetivo maior com o livro é auxiliar crianças e jovens a terem acesso ao amor sem críticas, julgamentos, opiniões pré-concebidas ou doutrinas, para que possam ter uma relação incrível com o Rei amoroso", finaliza escritora.

Transtorno do estresse pós-traumático pode durar anos

Da Redação

Segundo um relatório da Pesquisa sobre a Saúde Mental das Famílias Atingidas pelo rompimento da Barragem do Fundão em Mariana - MG (Prismma), que aconteceu em 2015, 12% da população adulta afetada pelo acontecimento preencheu critérios para o chamado Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT). A pesquisa, apresentada na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), apontou que 83% das crianças e adolescentes analisados ainda demonstraram sintomas do transtorno, após três anos do ocorrido.

Frio na barriga', taquicardia, sudorese e dificuldade para respirar são sinais comuns no transtorno do estresse pós-traumático | Foto: Freepik
A condição é explicada pelo psiquiatra da Clínica Maia, Ygor Czovny. "A pessoa vítima de transtorno do estresse pós-traumático  revive com muita frequência o momento do trauma e, com isso, o sistema nervoso central dispara uma sequência de estímulos e neurotransmissores, que faz com que ela sinta exatamente tudo como no momento do evento. 'Frio na barriga', taquicardia, sudorese e dificuldade para respirar são sinais comuns e podem ser um alerta", esclarece.

O sintomas do problema podem ser divididos em revivescência, com pesadelos e lembranças do evento traumático, involuntárias e recorrentes (flashbacks); distanciamento emocional: falta de interesse e afetividade; hiperexcitabilidade psíquica: fuga, episódios de pânico (coração acelerado, medo de morrer), alterações no sono, dificuldade de concentração, estado de alerta e até mesmo irritabilidade; sentimentos de impotência e incapacidade: desesperança em relação ao futuro, sensação de vazio.

"A doença pode, ainda, favorecer o desenvolvimento de outras síndromes, já que ela causa uma 'cascata' de sintomas, pelo fato de o corpo ficar extremamente acelerado e em alerta. Dessa maneira, a insônia, por exemplo, costuma ser um sintoma bem comum nesse cenário. Podem ocorrer também dores musculares e cefaleia", destaca o médico. E, de fato, mais da metade dos entrevistados no estudo em Mariana (52%) relatou problemas com o sono.

O especialista explica que, com esta condição, o corpo pode entender que precisa ficar acordado para ter o controle de tudo, há uma tensão muscular muito grande que dificulta o relaxamento. Por isso, verificar as funções da tireoide e a dosagem de hormônios no geral, como o hormônio cortisol (hormônio do estresse), faz parte do diagnóstico do TEPT.

O tratamento precisa ser efetivo e rápido, com medicações específicas que auxiliam na mudança do estado psíquico traumatizado. A abordagem da psicoterapia é também essencial. O acompanhamento deve ser contínuo, já que o transtorno do estresse pós-traumático pode se estabelecer por anos após o trauma.

"Muitas vezes, são prescritos, ainda, remédios para sintomas de ansiedade e algumas recomendações como atividades de respiração, meditação e relaxamento. A informação também é essencial, pois muitos podem estar sofrendo com os sintomas da doença sem saber que se trata de um transtorno. Brumadinho, por exemplo, é um evento que pode retratar isso com muitos detalhes. É fato que naquela região, infelizmente, inúmeras pessoas já estão ou abrirão quadros de TEPT. E, nesses casos, é preciso buscar ajuda o quanto antes de um médico psiquiatra, para que o profissional possa, junto com o suporte psicológico, auxiliar no melhor tratamento para o paciente", finaliza.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Alunos do Colégio Stocco escrevem cartas aos sobreviventes de Brumadinho

Por Vivian Silva

O rompimento da barragem da mineradora Vale, em Brumadinho, no dia 25 de janeiro, resultou em uma das maiores tragédias ambientais do mundo, nas últimas décadas, causada por rejeitos de mineração, além de causar diversas mortes (169 confirmadas – até o momento). Com a comoção nacional que este crime causou, os alunos do Colégio Stocco, em Santo André, escreveram na última semana cartas aos sobreviventes de Brumadinho, com o objetivo de transmitir mensagens de esperança e otimismo.

Alunos escreveram cerca de 350 cartas | Foto: divulgação 
As cartas serão enviadas esta semana pela equipe do Jornal Joca, pois o colégio aderiu à campanha do jornal, que solicitava que as pessoas enviassem mensagens de solidariedade aos sobreviventes e trabalhadores de Brumadinho. Porém, na campanha original as mensagens poderiam ser por e-mail ou WhatsApp, mas o colégio optou pelas cartas.

A coordenadora pedagógica do Stocco, Simone Zambeli, conta que esta tragédia também foi trabalhada em sala de aula de maneira interdisciplinar. “Esse ano, no colégio a gente vai trabalhar o tema ‘Cidadão Global’, então, (a tragédia) veio ao encontro de tudo”. Com isso, questões como compaixão e responsabilidade social também puderam ser abordadas com os alunos.

Sobre as cerca de 350 cartas escritas, Simone ressalta: “Foi bastante interessante, porque a gente fez desde a educação infantil, então, lá o pequenininho do 1º ano desenhou, o envelope foi todo colorido, nós conseguimos assim transmitir um sentimento, uma forma de ajudar, pela palavra ou mesmo pelo desenho”.

O Colégio Stocco recebe alunos desde a educação infantil até o ensino fundamental (9º ano). Todos participaram da ação.

Histórias em quadrinhos retratam o movimento feminista

Da Redação

As feministas desafiaram padrões, lutaram por direitos e revolucionaram a sociedade. Uma breve história do feminismo no contexto euro-americano, lançamento em quadrinhos da Editora Blucher, traça a evolução do feminismo na Europa e na América do Norte, desde a Antiguidade até os tempos atuais.

Obra é assinada pela pela ilustradora Patu e pela jornalista e cientista política Antje Schrupp | Foto: divulgação  
Assinado pela ilustradora Patu e pela jornalista e cientista política Antje Schrupp, a obra discute, por meio de quadrinhos e explicações afiadas, temas relevantes para a luta das mulheres, como direito ao voto, autonomia sobre o corpo e independência intelectual. Também destaca personalidades importantes para o movimento, como Simone de Beauvoir, Angela Davis, Olympe de Gouges e Audre Lorde.

Para as autoras, "quem quer entender as ideias feministas precisa sempre enxergá-las em seu contexto e não deve jamais exigir uma definição inequívoca. O feminismo existiu e existe em todo lugar do mundo, ele apenas parece diferente dependendo das circunstâncias".

O livro parte dos primórdios da tradição judaico-cristã, com os questionamentos de Maria Madalena; passa pela Idade Média, pela Idade Moderna, pelo Iluminismo, pelos movimentos organizados das mulheres a partir do século XIX, pela "segunda onda"; e chega ao feminismo queer e à "terceira onda feminista".

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