quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Verão aumenta a incidência de terçol

Da redação

No verão há uma série de doenças que se proliferam justamente pelas condições climáticas, como temperaturas mais elevadas e maior umidade. Uma delas é o hordéolo, mais conhecido como terçol. Segundo a oftalmologista  Tatiana Nahas, chefe do serviço de plástica ocular da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, o terçol é uma infecção bacteriana aguda que atinge as pálpebras.

“A bolinha (vermelha na pálpebra) na verdade é um abscesso que pode conter uma secreção purulenta devido à infecção, causada na maioria dos casos pela bactériaStaphylococcus aureus. Em geral, o tratamento é simples e envolve uso de antibiótico tópicos e compressas mornas. Muito raramente será preciso fazer uma drenagem do abscesso”, explica a oftalmologista.

Mas, além do verão, há outros fatores de risco. Pessoas com blefarite, dermatite seborreica, rosácea, diabetes e com colesterol aumentado têm um risco maior de desenvolver um terçol.  

O diagnóstico do terçol é clínico. Raramente será preciso fazer outros exames, mas pode ser necessário quando há suspeita de que a infecção se espalhou, o que pode levar a um quadro de celulite ocular, condição que requer tratamento imediato.

“O terçol, na maioria dos casos, se resolve sozinho e desaparece dentro de duas semanas. Pode ser preciso uso de antibiótico tópico e é recomendado fazer compressas com água morna”, afirma a médica.

Nos pacientes com blefarite, rosácea e outras doenças que aumentam o risco de desenvolver um terçol, a dica é realizar regularmente a higiene das pálpebras.




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