Da redação
Com a proximidade do Dia das Crianças, os pais iniciam a busca pelo presente ideal para os seus pequenos! É grande a oferta de artigos voltados para o público infantil, porém, é preciso ter atenção na hora da escolha e prestar atenção às indicações de faixa etária, qualidade e funcionalidade dos artigos à venda. O doutor em educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Roger Hansen, alerta que os pais devem ter atenção redobrada na hora de escolher brinquedos para os seus bebês.
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"Aos três meses, objetos como chocalhos, argolas, bacias e potes grandes são boas opções", diz Roger Hansen |
"Hoje os aparelhos eletrônicos são vistos por parte dos pais como uma das melhores opções de entretenimento para os bebês. Isso é um grande equívoco! Entre outros riscos, o uso excessivo de aparelhos eletrônicos por crianças com idade inferior a três anos pode limitar o movimento e o desenvolvimento das capacidades, trazendo consequências na alfabetização e na estabilidade emocional, sem falar em possíveis déficits de atenção", afirma o especialista.
Assim, os brinquedos são mais do que simples objetos para entreter os bebês, pois permitem que as crianças descubram o mundo, desenvolvam as capacidades cognitivas e a imaginação.
Hansen é pesquisador da infância há mais de 10 anos, confira abaixo algumas indicações de brinquedos.
Idade: 0 a 1 ano
Brinquedos que estimulem os sentidos e promovam o desenvolvimento motor dos bebês são os mais indicados pelo educador Hansen. "Nos primeiros meses, evitem o uso excessivo dos famosos móbiles. Eles podem ser assustadores aos olhos de um bebê! Aos três meses, objetos como chocalhos, argolas, bacias e potes grandes são boas opções. A partir dos seis meses, podemos oferecer mais brinquedos que as crianças gostam de manipular com as mãos, que despertem a atenção pelas texturas, sons e cores", orienta.
Idade: 1 a 3 anos
Nesta faixa etária, os bebês começam a explorar brinquedos mais complexos e de forma mais elaborada. "É importante oferecer a eles objetos que possam ser disponibilizados em grandes quantidades, para que possam juntar peças, construir coisas, montar e desmontar estruturas. Não são necessários brinquedos caros, muitas vezes objetos simples e rústicos, de materiais variados, oferecem uma riqueza de aprendizado muito maior e despertam ainda mais o interesse genuíno da criança", indica Hansen.
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