Agosto é considerado o mês de conscientização sobre o aleitamento materno. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde instituíram a semana de 1 a 7 de agosto como a Semana Mundial da Amamentação. O objetivo é incentivar o aleitamento materno e a criação de bancos de leite, para melhorar a qualidade de vida das crianças.
Meta global da OMS é que até 2025 50% dos bebês recebam o aleitamento materno até o sexto mês| Foto: divulgação |
Segundo, oncologista do Hemomed Instituto de Oncologia e Hematologia, Hélio Pinczowsky, maior centro privado do País na assistência oncológica, com 10 mil atendimentos por mês, estudo publicado sobre mulheres da comunidade europeia, sugere que parte do aumento da incidência de câncer de mama se deve a queda na amamentação.
"As evidências de associação da amamentação com proteção, em todas as idades, para o câncer de mama são bastante consistentes. Os pesquisadores também têm sugerido uma relação de redução da incidência de câncer de ovário e endométrio com a prática da amamentação devido a redução da exposição de níveis elevados hormonais que estão ausentes durante a amamentação", explica o oncologista.
O médico acrescenta que a amamentação reduz os tumores nos bebês por reduzir o risco de obesidade e, consequentemente, tumores relacionados a esta situação como câncer de endométrio, mama na pré e pós-menopausa, esôfago, cólon e pâncreas. Além disso, o leite materno fortalece a imunidade, diminui os riscos de alergias e combate a anemia, sendo fator importante na diminuição da mortalidade infantil.
Outro item bem influente é o tempo que as mães amamentam os filhos. A cada cinco meses de amamentação, o risco de a mãe desenvolver câncer de mama diminui em 2%. Estudos demonstraram que quanto maior o tempo de duração da amamentação maior o fator de proteção que essa prática representa para a saúde da mulher, sendo que o tempo mínimo de amamentação acumulada seria de 12 meses.
Câncer de mama
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o tipo mais comum entre mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, respondendo por 25% dos casos novos a cada ano.
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