As manchas acastanhadas que surgem, principalmente, no rosto, chamadas de melasma, estão ligadas a fatores genéticos, hormonais e ambientais, como a exposição excessiva à radiação solar, que deve ser evitada durante o tratamento.
A dermatologista Denise recomenda a utilização de protetor solar com alta proteção e pigmentos coloridos (base), para evitar os melasmas | Foto: divulgação |
O calor pode piorar hiperpigmentação da pele, deixando-a vermelha, irritada, queimada ou com ardor. Por isso, o item mais fundamental do tratamento é o filtro solar físico com alta proteção e pigmentos coloridos (base). Esse método também consegue bloquear a luz visível, vinda das lâmpadas e computadores, que também mancha a pele.
Além disso, para evitar esses efeitos e qualquer inflamação, hidratar a pele com substâncias calmantes e utilizar cremes clareadores que não causem irritação. Hidroquinona, arbutin, ácido ascórbico (vitamina C), ácido azelaico e kógico são alguns exemplos.
Outras formas de tratamento podem ser utilizadas em caso de melasma, como:
Existem medicamentos que ajudam a tratar o melasma, como ácido tranexâmico; glutadiona, polypodium e leucotomos. Seu uso deve ser indicado pelo dermatologista;
O laser para tratar o melasma tem que ser específico, com energia baixa e pulso muito rápido para evitar que o calor liberado seja excessivo;
Peelings também ajudam a clarear a pele e devem ser superficiais para que não haja inflamação. Ácido glicólico, mandélico e retinoico são os mais utilizados;
Microagulhamento é uma técnica que utiliza agulhas para fazer perfurações pequenas na pele, provocando leve sangramento. Esse processo melhora a qualidade da pele e promove um clareamento relativo.
*Denise Steiner é médica pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da qual foi presidente entre os anos de 2013 e 2014.
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