Dados do Centro de controle de doenças dos EUA, estimam que 1 a cada 59 crianças, em idade escolar, possuem algum tipo de autismo, aqui no Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse número ultrapassa a marca de 2 milhões. O autismo ou Transtornos do Espectro Autista (TEA) causa distúrbios no desenvolvimento da linguagem, nos processos de comunicação, na interação e comportamento social de crianças e adultos.
Quanto mais cedo o autismo for diagnosticado, há mais chance de ter uma melhor qualidade de vida | Foto: divulgação |
1) Antes de tudo, o autista é um ser humano
O autismo é um aspecto do funcionamento do cérebro, isto é, ele não define quem ele é. Assim como qualquer pessoa, o autista tem pensamentos, sentimentos, talentos e vontades. Apesar do TEA ser marcado por alterações do comprometimento da interação e comunicação social, ele é capaz, acredite!
2) Quanto antes o autismo for diagnosticado, melhor é
O diagnóstico do TEA é clínico, feito a partir de critérios definidos pelo DSM-5 ou CID-10. Quanto mais cedo o autismo for diagnosticado, há mais chances de ter uma melhor qualidade de vida. Hoje, existem tratamentos relacionados à educação e terapias, com função comportamental que trazem ótimos resultados.
3) Meu autismo não é sua culpa
Pessoas com autismo tem um transtorno heterogêneo do neurodesenvolvimento, com grande variação de manifestações cognitivas e comportamentais. Mas isso não tem relação com os seus cuidados em relação a mim.
4) Mantenha a vacinação em dia
Apesar de algumas pessoas acharem, o autismo não é provocado por vacinações. Aliás, você deve manter a vacinação em dia, como forma de proteção.
5) Ele consegue mais
Pessoas com autismo progridem sim. A chave para isso está no diagnóstico precoce e no tratamento adequado. Mas, leve em consideração as particularidades e explore os potenciais, por meio de uma intervenção multidisciplinar. Isso possibilita novos aprendizados e melhor prognóstico.
O psicólogo ressalta que cada autista tem seus trejeitos e seu estilo de vida. “Alguns podem permanecer minimamente verbais e não conquistarem a independência. Enquanto outros se tornarão estudantes universitários, jovens adultos que vivem de forma independente. Mas todos eles precisam de atenção e carinho para uma vida mais tranquila”, finaliza Bara.
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