Em 29 de agosto é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Fumo. O número de fumantes vem diminuindo, ao longo dos anos. Ao parar de fumar, entre os diversos benefícios, os ex-fumantes têm uma melhora no paladar e no olfato, junto a isso, também uma necessidade psicológica de ter algo para fazer com a boca e as mãos, então, geralmente, a saída é comer. Mas é possível manter a boa forma, segundo a nutricionista e responsável pelo controle de qualidade da Uni Alimentos, Fernanda Alferes.
Ao abandonar o vício, ex-fumante sente melhora no paladar e olfato, entre outros benefícios | Foto: reprodução |
“Ao parar de fumar, os ex-fumantes utilizam os alimentos da mesma forma que eles utilizavam o cigarro, seja para lidar com o estresse, escapar do tédio, da tensão ou como uma ajuda na integração social”, explica Fernanda.
Então, a nutricionista explica que a alimentação balanceada é o primeiro passo para evitar o ganho de peso, durante o período de abstinência. Os principais alimentos na hora de iniciar a dieta são os ricos em vitaminas, nutrientes e carboidratos.
“O cigarro geralmente deixa os fumantes sem apetite, por isso eles não possuem uma rotina alimentar. Uma dica legal é ter horários fixos para as refeições e também alimentos saudáveis entre elas. Um alimento que eu gosto bastante é a mandioca, além de ser rica em fibras - substância que transforma o carboidrato em energia, a mandioca também aumenta os níveis de seretonina – o neurotransmissor que age nas regiões do cérebro responsáveis pela sensação do bem-estar”, afirma Fernanda.
A nutricionista ressalta ainda que a mandioca é “fonte de fibras e é isenta de glúten. Auxilia ainda a regular o funcionamento do intestino e traz saciedade entre as refeições. Além disso, a tapioca pode substituir o pão no café da manhã e os chips de mandioca podem ser o lanche perfeito durante a rotina do dia-a-dia”.
Segundo uma pesquisa publicada no ano passado, pela revista britânica The Lancet, o Brasil teve uma queda no número de fumantes ao passar de 29% para 12% entre homens e de 19% para 8% entre mulheres. A pesquisa foi feita entre o ano de 1990 e 2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário