A evolução e eficácia do exercício físico não devem estar
atreladas à dor, pois, segundo o ortopedista do Complexo
Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Agnaldo de Oliveira Jr., o incômodo é
um sinal que a prática pode estar sendo realizada de maneira errada, podendo
até mesmo desencadear problemas mais sérios, como as lesões
musculares.
Acompanhamento profissional é essencial durante treinamento | Foto: Freepik |
músculo, que pode ser pequena, média ou total. Nos casos mais simples,
como explica o especialista, apesar de não ocorrer a regeneração da
fibra no local da lesão, é formada uma fibrose, decorrente do processo
de cicatrização. Por possuir uma textura menos elástica, está
propícia a novos danos.
Para evitar sucessões de rupturas, o tratamento é parte importante no
processo, de acordo com Oliveira. "É preciso sempre fazer fisioterapia
e exercícios de fortalecimento do músculo para que as fibras que
permaneceram no local mantenham-se firmes. Se tiver uma ruptura total, o
músculo perde a função."
O diagnóstico conta com dois possíveis exames, a ressonância, que
proporciona um resultado mais apurado, e o ultrassom. Constatar esse
problema não é uma tarefa difícil. Segundo o ortopedista, a lesão
muscular sempre é acompanhada de dor intensa.
"Quando ocorre a ruptura, sente-se uma dor muito grande no músculo,
além de uma dificuldade ao realizar movimentos que necessitam da
musculatura lesionada. Por vezes, é possível sentir um buraco no lugar
do músculo", explica o médico.
Algumas recomendações ajudam na prevenção do problema. "As pessoas
devem se preocupar com o preparo físico, ou seja, fazer bastante
alongamento e fortalecimento muscular. Além de sempre ter um
acompanhamento profissional para praticar corretamente a atividade
física", reforça.
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