A dificuldade e a necessidade de urinar mais vezes, presença de sangue e a diminuição do jato urinário podem indicar câncer de próstata | Foto: reprodução |
Segundo a oncologista da Beneficência Portuguesa (BP) de São Paulo, Camilla Yamada, a próstata é a glândula que produz o líquido seminal, um dos componentes do esperma, e está localizada logo abaixo da bexiga e à frente do reto, parte final do intestino, envolvendo o canal da urina.
"O câncer de próstata é uma doença cujos principais fatores de risco são o envelhecimento, histórico familiar de câncer de próstata, fatores genéticos (na minoria dos casos), obesidade, alterações hormonais, entre outros. Normalmente, a doença cresce lentamente e nas fases iniciais se mantém confinado à glândula, tratado, em geral, de forma local com altas chances de cura ou, em alguns casos selecionados, apenas observado clinicamente. Por outro lado, há tipos mais agressivos que exigem maior complexidade de tratamento", detalha a oncologista
Como na maioria dos cânceres, o diagnóstico precoce é o principal fator que aumenta as chances de cura. Por isso, a importância de campanhas como o Novembro Azul e a realização dos exames de rastreamento, que aumentam as chances de diagnóstico em fase inicial. "Recomenda-se que todos os homens, entre 50 e 75 anos, façam exames de rastreamento a cada um ou dois anos, de acordo com a indicação médica. Mas caso exista histórico familiar relacionado ao câncer de próstata, o ideal é começar antes", reforça Camilla.
A especialista alerta também que sinais como a dificuldade e a necessidade de urinar mais vezes, presença de sangue e a diminuição do jato urinário podem apontar câncer de próstata. "Avaliação médica e exames regulares são importantíssimos e as opções terapêuticas são inúmeras como cirurgia, radioterapia, manejo hormonal, quimioterapia e/ou radionucleotídeos. A opção de tratamento deve ser individualizada e o arsenal de tratamentos disponível proporciona altas chances de cura ou controle da doença", afirma a oncologista.
Sobre prevenção, a médica alerta que hábitos saudáveis e estratégia para rastreamento da doença são as melhores alternativas.
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