Divertir-se com passatempos é um costume presente na história da humanidade. Em meados do século XVI, existem registros do uso de símbolos e ícones para diversificar a forma de aprendizagem. Estes podem ter sido os primeiros “jogos” desenvolvidos na história, e de lá para cá, novas tecnologias e possibilidades distintas foram inseridas nesta prática. De acordo com o game designer e CEO da editora especializada em jogos de tabuleiro e cartas, Geeks N’ Orcs, Renato Simões, além de estar presente no campo da educação, os jogos também podem trazer inúmeros benefícios para a saúde.
Além de estimular o cérebro e garantir a longevidade psíquica, os jogos promovem a interação social | Foto: Reprodução Facebook |
“Os jogos de tabuleiro ajudam a reduzir o estresse, e são altamente recomendados para pessoas em tratamento, pois contribuem para que a mesma saia do isolamento e interaja com outras pessoas. Jogar também auxilia na melhora da coordenação motora, aumento da capacidade de atenção e planejamento, impulso do raciocínio lógico e memória, e o aprimoramento do processo de assimilação de imagens, entre outros”, explica.
Atualmente, é comum ver clínicas psiquiátricas, hospitais e centros de convivência para pacientes com câncer, que já instauraram a prática diária dos jogos no quadro de recuperação e rotina dos pacientes. Além disso, é cientificamente comprovado que, além de estimular o cérebro e garantir a longevidade psíquica, os jogos promovem a interação social, estímulo a criatividade, sensação de bem-estar além, é claro, do impulso benéfico no quadro de recuperação do indivíduo.
Sejam em tabuleiros, cartas, ou videogames, os jogos evoluíram muito no referencial narrativo, ou seja, agora existem inúmeros cenários e várias possibilidades imersivas para serem exploradas. “A evolução dos jogos, além de aguçar o interesse, permite que mais tempo seja dedicado à ação. A criação de boas narrativas faz com que a brincadeira se torne ainda mais produtiva e benéfica a seus jogadores”, pondera Renato.
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