terça-feira, 13 de novembro de 2018

O que levar em consideração antes de escolher entre prótese, órtese e implante

*Maria Carolina Oliveira

Todo o recurso usado pela odontologia para atender o paciente idoso têm como finalidade a de restaurar as funções básicas mastigatória e estética. Dessa forma, é possível novamente sentir o paladar dos alimentos, e as refeições voltam a ser prazerosas.

A dentista Maria Carolina explica que para paciente cardíaco ou com diabetes é desaconselhável o implante | Foto: divulgação    
Mas qualquer que seja a modalidade escolhida, é preciso que seja feito um planejamento, inclusive contando com o apoio e compreensão da família, até que o paciente esteja totalmente adaptado.

Entretanto, antes desta etapa é preciso primeiramente analisar o que o paciente perdeu. Além desse cuidado o especialista deve analisar a parte estética e conversar abertamente sobre o que o idoso pretende investir no tratamento. Segundo é investigar as condições clínicas do paciente, por exemplo, se ele tem problema cardíaco ou diabetes.

Para quem apresenta esse quadro é desaconselhável indicar o implante, que é um procedimento cirúrgico e o pós-operatório é mais dolorido. Neste, o dentista fará uma incisão para colocar o pino de titânio que vai rosquear o osso onde será colocado a prótese. Depois, é preciso esperar seis meses para que o osso grude no implante e então iniciar a parte protética.

Há no mercado algumas próteses com preço acessíveis, sendo que uma das mais conhecidas é a dentadura e a fixa, que muitos chamam de "perereca", usada quando o paciente perde todos os dentes. Ela é sustentada pela mucosa, que trabalha como cola, e por isso quando o usuário fala ou sorrir deve tomar muito cuidado, o que gera muita insegurança. O problema pode ser amenizado com o corega ou o fixodente.

A prótese removível é usada em casos em que o paciente perde alguns. Há a tradicional com grampos metálicos e a flexível, que é de silicone, mais maleável, machuca menos e é mais fácil de se adaptar. A fixa que é indicada em casos em que ainda restam alguns dentes, que são devidamente preparados para servir de apoio. Para que se tenha o efeito desejado, o material é colado com um cimento específico, mas é preciso ter alguns cuidados específicos para não apresentar cárie.

Há casos em que as próteses estão inadequadas e precisam ser trocadas, principalmente se há retenção, podendo estar folgada ou apertada, estabilidade e reciprocidade (se apresentava deslocamento ou báscula), fixação (se causava lesão aos tecidos) ou estética, quando apresenta manchas ou fraturas.

A órtese, normalmente, é usada como uma placa de mordida quando o paciente ainda tem dente, mas sofre com o bruxismo. O objetivo é fazer com que cessem os desgastes.

*Maria Carolina L. B. de Oliveira é dentista e graduada pela Universidade São Paulo. Possui uma clínica odontológica chamada L.B Sorrisos Assistência odontológica há 10 anos, todos dedicados ao atendimento ao idoso e implantação de próteses aliado a tratamento estéticos. 


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