terça-feira, 13 de novembro de 2018

Obesidade infantil: fatores emocionais e hábitos errados estão na origem do problema

Da Redação

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de crianças e adolescentes (de cinco a 19 anos) obesos em todo o mundo aumentou dez vezes, nas últimas quatro décadas. Se as tendências se mantiverem, haverá mais crianças e adolescentes com obesidade do que com desnutrição moderada e grave até 2022.

A obesidade infantil pode ter relação com algum fato emocional, então, a crianças desenvolve compulsão alimentar,  comenta a especialista em Saúde Integrativa, Louise Soares | Foto: Freepik 
A especialista em Saúde Integrativa, Louise Soares, comenta que a obesidade é uma doença de descompensação biológica, ou seja, as toxinas influenciam invariavelmente as emoções, que geram um ciclo vicioso.

"A obesidade infantil muita das vezes está ligada a algum fato emocional, em crianças ela se manifesta principalmente com a compulsão alimentar", afirma a especialista.

Na Saúde Integrativa, modificar a mente do paciente adulto já é um desafio, quando se trata de uma criança este processo se torna ainda mais delicado, porque muitas vezes as crianças resistem em comer legumes como cenoura ou beterraba.

Para isso, os pais são os principais apoios. Eles podem ajudar preparando lanches saudáveis para a escola e cultivar hábitos alimentares saudáveis em casa. Algumas dicas são importantes neste processo de amadurecimento da mente da criança sobre os alimentos.

1 - Procure receitas saudáveis na internet, e peça ajuda do seu filho para prepará-las
A criança se sentirá empolgada em fazer o próprio alimento, se sentirá importante e integrada por pode participar e verá que pode fazer diversas combinações.

2 - Converse com o professor na escola onde seu filho estuda
Peça para que a professora evite levar (se isso acontece com frequência), doces e balas para a sala de aula, para que seu filho não se sinta constrangido ou não se sinta tentado a comer.

3 - Incentive 
Mostre que, assim como ele, você está motivado a perder peso e manter uma vida e alimentação saudável.

No tratamento, o mais importante é que estas dicas sejam seguidas com o acompanhamento de um especialista. "Não adianta querer tratar somente a alimentação, porque a criança que sofre desta compulsão, tem algum problema emocional que pode gerar ansiedade ou distúrbio. O diagnóstico preciso vai mostrar de que forma podemos ajudá-lo" finaliza Louise.


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