sexta-feira, 10 de maio de 2019

Dor nos animais: saiba como identificar o problema

Redação

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem hoje mais de 50 milhões de cães e 22 milhões de gatos de estimação. Metade dos tutores desses animais consideram seus pets como membros da família e cuidam com atenção para que eles tenham vida longa e com qualidade. No entanto, uma das preocupações dos tutores com os pets é identificar quando os fiéis companheiros estão sentindo dor.

Falta de interesse em brincar/passear é um dos sintomas que o animal pode estar com dor | Foto: Freepik

Segundo a médica-veterinária Karin Botteon, coordenadora técnica especialista da Boehringer Ingelheim Saúde Animal, é preciso estar atento a sinais sutis de comportamento, tais como:

Apatia e perda de apetite;
Inatividade e/ou intolerância a exercícios;
Relutância ou dificuldade para caminhar, subir escadas, pular;
Falta de interesse em brincar/passear;
Distúrbios de eliminação, ou seja, defecar ou urinar em lugares inadequados;
Mudança nos hábitos de higiene (no caso dos gatos, que param de se lamber/limpar).

"As dores agudas, decorrentes de um trauma, por exemplo, geralmente são fáceis de identificar, porque os tutores estão atentos e esperando alterações diante do ocorrido: os animais geralmente vocalizam, lambem o local acometido, demonstram algum incômodo. No entanto, em processos crônicos como no caso de uma doença articular degenerativa (que envolve as articulações), a manifestação é muito mais comportamental, sendo necessário se atentar àquelas alterações. Desse modo, é fundamental observá-los e conhecê-los bem", afirma a especialista.

O tratamento da dor geralmente é multimodal, ou seja, pode demandar o uso de medicações, terapias de suporte como acupuntura e fisioterapia, e também o manejo do ambiente no qual vive o animal, explica Karin.

As medicações mais utilizadas para o controle da dor são os analgésicos e os anti-inflamatórios, que serão prescritos de acordo com a necessidade de cada paciente e do seu estado de saúde. "É importante reforçar que devemos sempre consultar o médico-veterinário ao menor sinal de mudança comportamental, e não medicar o pet sem prescrição médica", finaliza.

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