sexta-feira, 10 de maio de 2019

Nutricionista afirma que crenças limitantes dificultam o emagrecimento

Redação

De acordo com a nutricionista e especialista em obesidade Gladia Bernardi, autora do best-seller "Código Secreto do Emagrecimento", para conseguir se livrar definitivamente do peso em excesso, é necessário deixar de lado as crenças limitantes, que são conceitos negativos que as pessoas acreditam e as limitam.


"Nosso metabolismo não irá determinar o estilo de vida que queremos e devemos ter", afirma a nutricionista Gladia | Foto: reprodução

"As crenças limitantes são aquilo em que acreditamos e tomamos como verdade absoluta, por meio da força do pensamento. Um exemplo é o fato de nos obrigarmos a nos sentirmos 'felizes' com o nosso corpo, acreditando que não conseguiremos mudá-lo", aponta a especialista.

Abaixo, Gladia  lista quatro crenças comuns entre as pessoas que estão acima do peso:

1- Colocar a culpa no metabolismo
A capacidade do metabolismo em queimar ou transformar as calorias ingeridas pelo nosso corpo varia de acordo com cada organismo. Algumas pessoas possuem o metabolismo mais acelerado - o que pode ser um aliado na hora de emagrecer. Porém, quem tem o metabolismo mais lento, muitas vezes, acha que não consegue emagrecer pelo fato de o corpo atuar de forma mais demorada. Mas isso, segundo Gladia, é apenas uma desculpa para justificar o excesso de peso.

"Nosso metabolismo não irá determinar o estilo de vida que queremos e devemos ter. Encontrando um equilíbrio da mente e ingerindo alimentos que nos ajudem a acelerar o metabolismo, podemos, sim, perder peso, com determinação e, acima de tudo, de forma saudável", explica a nutricionista.

2- Acreditar que obesidade é genética
Da mesma forma que é possível herdar a personalidade dos nossos pais, também podemos herdar a genética. Porém, não devemos - nem podemos- nos basear no físico de nossos parentes como verdade absoluta sobre nosso próprio corpo. "A obesidade não é genética se você treinar sua mente e pensamentos para o corpo que deseja ter. Você deve se atentar à sua rotina alimentar e, assim, nunca dependerá da condição física de seus pais. O importante é equilibrar os alimentos e não comer por compulsão quando se está triste, por exemplo", esclarece Gladia.

3- Rotina e falta de tempo
Muitas vezes a falta de tempo e as mudanças da rotina nos impedem de focar em nosso corpo, mente e saúde. Porém, tudo acaba se tornando uma questão de prioridades, coragem e organização.
"Mudar seus hábitos pode transformar a rotina positivamente, levando você a se conhecer cada vez mais. Tudo passa a ser repensado, como suas prioridades e o tempo dedicado a cada uma delas. Com hábitos novos e favoráveis ao seu objetivo, você começa a pensar em tudo o que o rodeia: atitudes, crenças e ações", reflete.

4- Compulsão alimentar
É comum que as pessoas descontem seus sentimentos nos alimentos, ingerindo, por exemplo, muito chocolate quando estão ansiosas ou nervosas com algum acontecimento. Nesses casos, Gladia explica que se alimentar para cobrir vazios, preencher sentimentos, ou para fugir do estresse, das perdas, tristezas, frustrações, e até mesmo da felicidade, prejudicando a saúde mental e física.

"Normalmente, 90% das escolhas alimentares acabam sendo emocionais, e somente 10% racionais. Isso gera distúrbios caracterizados pela falta de controle na ingestão de grandes quantidades de comida em pouco tempo, conhecido como compulsão alimentar. É preciso abandonar as desculpas para emagrecer e parar de comer em excesso como válvula de escape", alerta a especialista.

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