terça-feira, 28 de maio de 2019

Especialista fala sobre o processo de mudança de hábito

Redação

O processo de mudança de hábito pode parecer um verdadeiro obstáculo para muitas pessoas. A responsável por esse cenário é a mente, que acredita ser difícil e acaba se respaldando nos mais diversos paradigmas, muitas vezes, engessados, que habitam o inconsciente. O resultado é uma restrição no direcionamento para um novo padrão de comportamento. Essa é a conclusão de Mariela Silveira, médica especialista em nutrologia e terapia cognitiva do Kurotel - Centro Médico de Longevidade & Spa de Gramado, no Rio Grande do Sul.


Segundo a especialista Mariela, o primeiro passo para não cair nos gatilhos mentais negativos é identificar essas convicções e reconhecer pensamentos disfuncionais automáticos | Foto: divulgação 

"Colocamos crenças pessoais como 'nunca vou conseguir emagrecer´, ´sou fraco para parar de fuma´, ´nunca vou conseguir um relacionamento saudável´, entre outras, ao longo da vida. Se não percebermos, vamos realizando uma série de ações para endossar essa crença falsa para tentar torná-la verdadeira", explica Mariela, sobre o mecanismo mental.

Na realidade, não é difícil adotar um novo rumo, uma vez que a vida é feita de mudanças constantemente, destaca a médica, que elegeu o tema Por que é tão difícil mudar?, para uma reflexão recentemente proposta no Connections+ 2019, evento referência em produtividade e sucesso sediado em Gramado, de 24 a 25 de maio, no Recreio Gramadense.

Segundo a especialista, o primeiro passo para não cair nesses gatilhos é identificar essas convicções e reconhecer pensamentos disfuncionais automáticos. "Questioná-los, colocar consciência no que se pensa e, especialmente, atenção plena, é quando começamos a construir novos paradigmas diferentes daqueles engessados", explica Mariela. Em outras palavras, nesse momento, deixa-se de agir no piloto automático e/ou de tomar decisões baseadas em ideias já estabelecidas.

Daí a importância da atenção intensa e profunda, para não se tornar refém de hábitos destrutivos capazes de limitar a sensação de paz e a percepção de liberdade.

"Então, depois de identificar mentalmente a mudança, é preciso ´esquentá-la´ afetivamente para que ela possa ganhar espaço. Só a partir disso, técnicas comportamentais devem entrar para efetivar a prática das novas atitudes com regularidade e constância", finaliza.

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