O coordenador do MBA de Marketing e Negócios Digitais da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Miceli, alerta para os perigos da deep web. Segundo ele, não é um lugar interessante para adolescentes e crianças ou mesmo adultos navegarem, por ser um espaço de conteúdos ilegais – que vão desde malwares desenvolvidos por hackers, em busca de dados pessoais –, a atividades ilegais.
A a "dark web" fornece mecanismos de anonimato que favorecem a ação de hackers e criminosos virtuais, além de pessoas que buscam compartilhar conteúdos censurados | Foto: Reprodução |
"Na 'dark web' estão salas de conversa que podem incitar a violência, comercializar drogas, contratar serviços e produtos ilícitos, organizar ações contra o governo e outras questões. Em função do que acontece nesse ambiente, ele é monitorado por governos, polícias e agências de inteligência. Já na deep web, estão site fechados, grupos e informações confidenciais.", explica Miceli.
O professor da FGV esclarece que a "dark web" fornece mecanismos de anonimato que favorecem a ação de hackers e criminosos virtuais, além de pessoas que buscam compartilhar conteúdos censurados. "Lojas virtuais de mercadorias proibidas ou de difícil acesso, inclusive drogas ilícitas e armas também estão nesse ambiente", alerta o especialista em ambientes digitais.
Cuidados
Miceli destaca que os pais devem estar atentos aos acessos de seus filhos na deep web. O especialista sugere que os responsáveis instalem um software de Controle Parental que permita bloquear os endereços terminados em “onion” e que fiscalizem diariamente e presencialmente a usabilidade das crianças e adolescentes no ambiente virtual.
"A deep web não é feita apenas de coisas ruins. No entanto, vale verificar os acessos do TOR (The Onion Router) – software que permite estabelecer conexões anônimas e acessar conteúdos inadequados – e do I2P e Freenet, por exemplo. Assim é possível prevenir problemas provenientes dos riscos e perigos desse ambiente", finaliza Miceli.
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