quarta-feira, 6 de março de 2019

Theatro Municipal de São Paulo abre oficialmente a temporada de concertos

Da Redação

A Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo realiza a abertura oficial da temporada de concertos 2019, com uma série de apresentações intitulada "O Sagrado e o Profano" com obras de Johann Sebastian Bach e Carl Orff. Os concertos  acontecem em 15 de março, às 20h, e 16 e 17, às 17h, no Theatro Municipal de São Paulo (Praça Ramos de Azevedo, s/nº).  A regência é do maestro Roberto Minczuk que nesta apresentação celebra os seus 25 anos de carreira.

Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo apresenta Magnificat e o Carmina Burana  | Foto: Camila Cara
"Esta é a primeira vez no Theatro Municipal de São Paulo que essas peças são apresentadas juntas. Teremos uma das obras mais incríveis do período barroco, o Magnificat em ré maior, de Bach, que coroa a tradição da música sacra e o Carmina Burana, de Carl Orff, que é uma das músicas mais conhecidas de todos os tempos", afirma o maestro.

Juntamente com o Coral Paulistano, sob a preparação da maestrina Naomi Munakata, os músicos executam uma das obras monumentais de Bach, Magnificat em Ré Maior (BWV 243). Como solistas nesta peça, estarão as sopranos Laura Pisani, Marília Vargas, a mezzo soprano Cecília Massa, o tenor Luciano Botelho e o barítono Homero Velho.

A obra concisa de 30 minutos foi escrita, em 1723, para ser executada as vésperas de Natal, sendo posteriormente adaptada a todas as épocas do ano. Junto ao Coro Lírico, o Coro Infantojuvenil da Escola de Música do Theatro Municipal e mais três solistas, Laura Pisani, Luciano Botelho e Homero Velho, a Orquestra executa a mais famosa obra de Carl Orff, a cantata Carmina Burana em forma de concerto.

Um dos títulos desta peça que será facilmente reconhecido pelo público é O Fortuna, presente em inúmeros filmes como "A Filha do General". Para o maestro titular do coro lírico, Mário Zacarro, este trecho surpreende por ter o coro forte e a marcação rítmica pulsante da percussão.

Carmina Burana é baseada em 24 manuscritos profanos escritos em latim medieval encontrados no Mosteiro de Bauern, daí o nome Burana, e aborda o descontentamento dos monges com as corrupções do clero. A obra estreou em 1937, em Frankfurt, e desde então se tornou uma das peças mais conhecidas de música clássica. A obra é sobre amor, sexo, bebida e dança.


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