segunda-feira, 1 de abril de 2019

Diástase afeta 60% das mulheres após a gravidez

Da Redação

Pesquisas sobre a diástase - condição que se caracteriza pelo afastamento de determinados músculos abdominais - mostram que o problema atinge cerca de 60% das mulheres no pós-parto. Com isso, a personal Gizele Monteiro levanta a bandeira sobre a importância da prevenção e da recuperação da tão temida diástase. Como especialista e coach de mãe ela convive com as frustrações diárias de suas alunas, que muitas vezes, fazem gastos desnecessários com tratamentos sem eficácia.

A prevenção da diástase começa na gravidez, segundo a personal Gizele Monteiro | Foto: reprodução 
"Elas demoram para entender que esse problema de saúde (não só estético) no pós-parto é mais comum do que imaginam. Pesquisas mostram que, pelo menos 60% das mulheres, desenvolvem diástase nos primeiros meses, após o nascimento do bebê. E mais 30% convivem até seu filho completar um ano de vida, porém muitas nem sabem que sofrem de diástase, infelizmente", explica Gizele.

Segundo a especialista, muitos médicos neste período não focam na diástase (sem examinar a região abdominal) durante a consulta no pós-parto, que ocorre cerca de seis semanas após o nascimento. As que são diagnosticadas com o problema recebem indicação de exercícios localizados em academias ou sugestão de cirurgia para reverter a diástase fechando a abertura dos músculos abdominais.

De acordo com Gizele, o melhor é evitar que esse mal aconteça e a prevenção começa na gravidez. Por isso, ela trabalha em suas mídias, informações que podem evitar que as gestantes tenham o afastamento abdominal, além do necessário e normal, nesta fase.

Gizele estuda e pesquisa sobre diástase há 20 anos
"Em 1997 ao ver estudos com estatísticas já indicando que a incidência e o grau de diástase poderiam estar sendo subestimados e que muitos exercícios usados nas prescrições deveriam ser contraindicados passei a pesquisar mais e mergulhar no tema para ajudar minhas alunas. Deu certo! As alunas gestantes internautas apresentam resultados de melhora já no primeiro mês do seu pós-parto, ainda no período de resguardo sem dietas ou qualquer exercício. Elas somente iniciam o programa, em casa, quando tem a liberação médica. Esse resultado é um efeito natural dos exercícios aplicados na gravidez que criam uma memória muscular", enfatiza Gizele.

A personal gestante descreve que não importa quanto tempo se passou da gravidez, a mulher que está por anos com a famosa “barriga de grávida”, pode também começar a ver as melhoras nos primeiros 7 a 15 dias do programa.

Por outro lado, Gizele alerta: exercícios feitos de maneira inadequada não corrigirá o problema. "Na verdade, isso pode até piorar as coisas. E, ao longo prazo, esses exercícios errados, comprometem mais ainda a estabilidade e a função da barriga, da postura e da pelve. Os sintomas comuns para diástase são: dor nas costas, incontinência urinária e desconfortos abdominais, além do principal, a estética de uma barriga de grávida e flacidez associada", finaliza.

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