segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Exposição reúne acervo de obras de arte do Santander Brasil

Redação

O Farol Santander, em São Paulo, exibe pela primeira vez parte do acervo de obras de arte na exposição Contemporâneo, sempre – Coleção Santander Brasil.  A mostra tem curadoria de Agnaldo Farias e Ricardo Ribenboim e será aberta ao público nesta terça-feira (27).

A mostra poderá ser vista até 5 de janeiro de 2020, de terça-feira a domingo, das 09h às 20h, no Farol Santander | Foto: divulgação 

A exposição apresenta um panorama de 70 anos da arte brasileira e reúne um conjunto significativo de pinturas, esculturas, desenhos, gravuras e fotografias. Das mais de 2 mil obras do acervo, foram escolhidos 64 trabalhos, divididos nas categorias Abstração, Retrato e Paisagem.

Uma obra que nunca foi exposta, do artista Bené Fonteles, na categoria Abstração, é uma das atrações esperadas. O trabalho, sem título, foi criado em 1980. Já a obra mais antiga é a escultura de Victor Brecheret, Tocadora de Guitarra (1923). E a mais recente, uma pintura do artista Paulo Almeida, parte da série “Palimpsestos”. O processo criativo da obra envolve modifica-la a cada nova exposição. O artista trabalhará no local e concluirá as alterações dias antes da abertura ao público.

A vice-presidente executiva de Comunicação, Marketing, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Santander, Patricia Audi, comenta sobre a iniciativa. “Estamos compartilhando parte do nosso acervo em uma exposição cuidadosamente pensada, fruto de recentes reflexões curatoriais, para trazer a todos os visitantes novas possibilidades de leitura e compreensão da arte brasileira. O Farol Santander, um local tão icônico, onde passado, presente e futuro convivem, oferece mais uma vez à cidade de São Paulo uma opção de cultura, diversão e entretenimento”, afirma.

A expografia desenvolvida para ocupar o 24º andar do Farol Santander apresenta, por meio de sua segmentação em categorias, um olhar didático para o público, que permite compreender como cada uma dessas vertentes traduzem a história da arte brasileira.

"A exposição foi concebida reunindo em grupos, artistas de diversas épocas e variadas técnicas. Isso permite ao visitante compreender como cada uma dessas categorias perpassa a história da arte brasileira e da Coleção Santander Brasil. São trabalhos adquiridos no momento em que foram produzidos, e não quando os artistas já eram consagrados, e a compra de suas obras não implicava mais correr qualquer risco. Os jovens artistas sublinham o compromisso da instituição com a ousadia e a experimentação”, explica Farias, um dos curadores da mostra.

As escolhas contemplam diversos artistas fundamentais nesse recorte proposto pela curadoria: reunir figuras clássicas e contemporâneas da arte no País. Dentro das divisões estabelecidas pela curadoria, destacam-se artistas e suas respectivas obras: Abstração: Alfredo Volpi, Sem Título (1960); Tomie Ohtake, Sem Título (1978); Manabu Mabe, Voz da Selva (1969). Retrato: Di Cavalcanti, Mulata na Cadeira (1970); Milton Dacosta, Figura (1948); John Graz, Canoeiros (1975). Paisagem: Darel Valença, Sem título (1968); Candido Portinari, Cavalo, Casebre e Paisagem, (1959); Claudia Andujar, Conselho de homens Xicrin-Kayapo, Estado do Pará, Amazônia, 1966.

Outra referência sempre presente nas exposições do Farol Santander é a ligação do centro de empreendedorismo, cultura e lazer com a cidade de São Paulo. A obra que representa esse laço paulistano é uma fotografia de Klaus Mitteldorf, com o título O Centro (2008). O trabalho fará parte da categoria Paisagens.

Em cada uma das categorias, haverá uma obra representativa, destacada em projeto de acessibilidade, que disponibilizará relevos táteis e em alto contraste, legendas em braile e um áudio descrição. Os trabalhos contemplados no projeto são de Rubem Valentim, Sem título (1989); Klaus Mitteldorf, O Centro (2008) e Di Cavalcanti, Mulata na cadeira (1970).

Outros destaques que já estiveram em mostras pelo Brasil voltarão a ser expostos ao público, como a pintura Equilíbrio (1967), de Iberê Camargo e a tela Baile No Campo (1937), de Cícero Dias.

Haverá um espaço multimídia desenvolvido pela Rizoma Edições Digitais, onde os visitantes poderão interagir a partir de uma projeção na parede, com imagens desconstruídas das obras expostas. O público poderá alterar as formas e cores projetadas com seus próprios gestos e movimentos.

A exposição é apresentada pelo Ministério da Cidadania, com patrocínio do Santander e produção artística da Base7 Projetos Culturais.

Coleção Santander Brasil
A Coleção Santander Brasil é formada por dois núcleos – artes visuais e memória institucional –, provenientes das diversas instituições bancárias que foram incorporadas ao Santander, desde o início da década de 1980.

O núcleo de artes visuais abriga muitos dos principais nomes das artes plásticas do País e contempla vários movimentos artísticos marcantes da história da arte, formando um amplo painel da produção e diversidade cultural brasileira.

Educadores estarão presentes no espaço para atendimento ao público espontâneo e grupos agendados. Para mais informações sobre dias e horários disponíveis para agendamento de visitas orientadas para grupos, entrar em contato pelo  e-mail  agendamentocs@base7.com.br.  A mostra pode ser vista até 5 de janeiro de 2020, de terça-feira a domingo, das 09h às 20h, no Farol Santander, que fica na Rua João Brícola, 24, Centro (estação São Bento – linha 1, azul do metrô).


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